Santa Catarina - O Campeonato Brasileiro pode ter tido o maior público de 2014, mas também teve o menor após um ano e meio. Desde outubro de 2012, a principal competição de clubes do Brasil não tinha jogo com público inferior a mil pagantes. Coube ao Figueirense escrever seu nome - de forma negativa - na Série A.
Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de um mando de campo por conta da confusão entre jogadores do clube alvinegro e do rival Avaí durante a Série B do ano passado, o Figueira mandou sua partida contra o Bahia, pela 2ª rodada do Brasileirão, na Arena Barueri.
O clube catarinense não só foi derrotado pelo Tricolor baiano, por 2 a 0, como ainda amargou o público de apenas 777 pagantes. Se for levado em conta a quantidade de ingressos à venda (785), pode se ter a ideia de que o jogo foi um sucesso nas arquibancadas. Mas diante da história do Brasileirão, tal público é irrisório.Na edição passada da Série A, para se ter uma ideia, nenhum clube amargou público tão baixo. O menor aconteceu no duelo entre, os agora mais do que rivais, Portuguesa e Fluminense que recebeu 1.182 pagantes. Botafogo e Santos ainda atuaram para 1.186 torcedores, enquanto Lusa e Criciúma foram vistos por 1.244 apaixonados.
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Leia a notícia completaNão por acaso, o Atlético acabou rebaixado naquela oportunidade. O clube de Goiânia ainda atuou diante do Coritiba com a presença de só 697 pagantes. Já o duelo entre Atlético e Portuguesa contou 891 torcedores. Só estes três públicos, ao longo das 38 rodadas, ficaram abaixo de mil pagantes.
A situação do Figueirense não é desanimadora apenas nas arquibancadas. Assim como o rival Criciúma, o Figueira perdeu os dois jogos que disputou no Brasileirão. Sem falar que o atual campeão catarinense não marcou sequer um gol, levou cinco e amarga a lanterna da Série A. Início fraco para o clube que festejou o acesso na temporada passada.