Pernambuco - O Atlético Pernambucano, ao lado do Serra Talhada, foi rebaixado à Série A2 do Estadual de Pernambuco. A queda do clube de Carpina, contudo, não foi nenhuma surpresa. O Tatu-Bola foi presa fácil para os adversários. Não por acaso, o Atlético amargou o descenso na última colocação do Hexagonal da Permanência e com dez derrotas em dez jogos. E tem mais! O Atlético acumula 13 derrotas seguidas.

O calvário do clube do interior, fundado em 2006 e na elite desde 2015, começou em 4 de janeiro. Se no ano passado, o Atlético encerrou sua participação no Pernambucano na liderança do Hexagonal da Permanência, a atual temporada foi completamente diferente. O Atlético empatou os três primeiros jogos. Depois aconteceram as assombrosas 13 derrotas. Ou seja, o Tatu-Bola foi degolado sem nenhuma vitória no Estadual.

A campanha do Atlético teve sete derrotas em casa e seis fora, além dos três empates (um como mandante e dois como visitante). Aproveitamento insignificante de 6,3%. Em casa foi ainda menor (4,2%). O clube de Carpina anotou oito gols (média de 0,5 por partida) e sofreu incríveis 32 (média de dois por confronto). O Tatu-Bola teve o menor número de vitórias, o menor número de derrotas e a pior defesa.

Os problemas em campo, contudo, não foram os únicos. O Atlético só conseguiu jogar uma vez no Estádio Paulo Pessoa Cavalcante Petribu, em Carpina, com presença de público. No tropeço ante o Vitória pela 1ª rodada do Hexagonal da Permanência, 74 testemunhas estiveram nas arquibancadas. Todos os outros jogos do Tatu-Bola tiveram portões fechados por causa de problemas no estádio.

O Atlético, aliás, deixou muito a desejar. Na maioria das suas partidas como mandante houve atraso no início do jogo. Ora por falta de ambulância, ora por falta de policiamento e ora por falta destas duas obrigações. O Atlético deixa a elite estadual sem vitória e tendo como seu último sucesso o triunfo ante o Belo Jardim, por 1 a 0, em 5 de março de 2016 pela 10ª e última rodada do Hexagonal da Permanência. Triste fim.