Mato Grosso - O Cuiabá chegou à Série C do Campeonato Brasileiro respaldado e animado com o título do Estadual Mato-grossense. Mas logo na estreia, apesar da vitória, por 3 a 1, sobre o CRAC, o Dourado decepcionou nas arquibancadas. O Cuiabá deu ao terceiro escalão nacional o pior público dos últimos quatro anos.

Como a Arena Pantanal foi utilizada pelo Luverdense no confronto contra o Vasco pela Série B e o Estádio Dutrinha está em reformas, o Cuiabá foi obrigado a jogar no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde - distante 350 km da capital do Mato Grosso. Resultado: só 50 pagantes estiveram nas arquibancadas.

O Cuiabá colocou três mil ingressos à venda. O percentual de ingressos vendidos foi de apenas 1,7%. A renda bruta da partida chegou a R$ 800 e a renda líquida teve déficit de R$ - 2.047,14. Mas não pense que o baixo público do Cuiabá é culpa do estádio ou da falta de, ou ainda da distância de uma cidade a outra.

No Campeonato Mato-grossense, durante a campanha do título, o Cuiabá chegou a colocar 59 pagantes diante do Cacerense. Sem falar que o Dourado terminou com a modesta 7ª média de público ou 3ª pior do Estadual com 393 pagantes. Em seis partidas como mandante, o público total do campeão Cuiabá foi de só 2.355 torcedores.

Em anos...
O público de 50 pagantes na estreia foi o pior da Série C em anos. Na temporada passada, por exemplo, Rio Branco e Luverdense jogaram para 55 pagantes. O mesmo Cuiabá foi coadjuvante no duelo contra o Baraúnas que contou com 58 pagantes. O pior público do Cuiabá, em 2013, foi contra o mesmo Baraúnas (255).

Em 2012, o pior público registrado pela Série C foi de 104 torcedores durante o embate entre Macaé e Vila Nova. Duque de Caxias e Chapecoense atuaram para 119 torcedores. Já em 2011, Ipatinga e Joinville fizeram o duelo com o pior público da Série C - 82 pagantes.

O Sr. Goool, como faz todos os anos, acompanhará os públicos e as rendas das 38 rodadas das Séries A e B do Brasileirão, assim como o desempenho nas arquibancadas das Séries C e D.