São Paulo - Duas semanas após a morte de Diego Armando Maradona, o mundo da bola ficou sem outro campeão mundial. Paolo Rossi morreu, nesta quarta-feira, aos 64 anos, vítima de câncer no pulmão, segundo a Gazzetta dello Sport. Ele deixa a esposa Federica Cappelletti e os três filhos Sofia Elena, Maria Vittoria e Alessandro. O italiano sai de cena, mas seu nome sempre estará marcado na história da Copa do Mundo.
Ao lado de Vieri e Roberto Baggio, Paolo Rossi é o maior artilheiro da Seleção Italiana em Mundiais da FIFA com nove gols. Todos feitos em apenas duas edições. O primeiro foi em 2 de junho de 1978 na vitória da Itália, por 2 a 1, sobre a França pela 1ª rodada. Paolo Rossi balançou as redes aos 29 minutos do 1º tempo.Ainda na Copa da Argentina, o ex-atacante deixou sua marca no triunfo contra a Hungria, por 2 a 1, aos 34 minutos do 1º tempo, e na vitória, por 1 a 0, sobre a Áustria, aos 14 minutos do 1º tempo. A glória, porém, foi conquistada em 1982, na Espanha.
No título de 1986, no México, o eterno camisa 10 fez cinco gols e tomou um cartão amarelo
Leia a notícia completaPaolo Rossi não tomou sequer um cartão em Copas do Mundo. Ele começou a carreira na Juventus e ainda passou por Vicenza, Perugia, Milan e Hellas Verona. O ex-atacante foi campeão duas vezes da Lega Serie A, uma da Copa da Itália, uma UEFA Champions League, uma da Recopa Europeia e uma da Supercopa da UEFA - todos pela Velha Senhora -, além de ter conquistado o acesso e o título da Série B do Italiano - pelo Vicenza.
Em 1980, ele foi acusado de envolvimento de manipulação de resultados e, ao lado de 26 jogadores, foi suspenso por três anos. A pena, depois, caiu para dois anos e ele a cumpriu um mês antes da Copa do Mundo de 1982, em que seria protagonista.