São Paulo - É difícil afirmar com todas as letras que Cristiano Ronaldo fez falta, mas o fato é que o Real Madrid perdeu seu primeiro título na temporada. Melhor para o rival Atlético que, no Estádio A. Le Coq Arena, em Tallinn, na Estônia, deu o troco nos merengues e ficou com o troféu da Supercopa da UEFA que coloca frente a frente os campeões da UEFA Champions League e da UEFA Europa League. Os espanhóis empataram, por 2 a 2, no tempo normal e o Atlético ganhou na prorrogação, por 2 a 0. Saúl, aos 98 minutos, e Koke, aos 104 minutos, fizeram os gols do título. Antes, Diego Costa balançou as redes logo no primeiro minuto de jogo e também aos 34 minutos do 2º tempo, 16 após a virada do Real Madrid com gols de Benzema, aos 27 da primeira etapa, e Sergio Ramos, de pênalti, aos 18 do 2º tempo.

Com mais esta volta olímpica, o Atleti mantém aproveitamento de 100% em finais da Supercopa da UEFA. São três títulos ganhos em três decisões. Antes dos merengues, o Atlético venceu a Internazionale em 2010 e o Chelsea em 2012. Sem falar que o time do técnico Simeone se vingou do Real Madrid, campeão em cima dos colchoneros na UEFA Champions League de 2013/2014 e 2015/2016.

O Atlético de Madrid ainda aumentou a supremacia da Espanha na Supercopa da UEFA. Líderes no quesito, os espanhóis chegaram a 15 conquistas e 13 vices. Itália (9), Inglaterra (7), Holanda (3) e Bélgica (3) são outros campeões com mais de um título, mas bem distantes da Espanha.

De 2014 para cá, só deu clube espanhol no lugar mais alto do pódio. A sequência, aliás, poderia chegar a nove títulos. Mas após o tetra entre 2009 e 2012, o alemão Bayern de Munique se meteu entre os espanhóis. Depois de 2013, no entanto, a Espanha voltou a reinar.

Entre 1972 e 1997, a Supercopa da UEFA foi disputada em jogos de ida e volta. A partir de 1998, o torneio teve partida única no Estádio Louis II, em Fontvieille, Mônaco. Por fim, desde 2013, a Supercopa da UEFA é decidida em jogo único e sem sede fixa.