Goiás - O CRAC (Clube Recreativo e Atlético Catalano) não aprendeu com os erros do passado. Rebaixado, em campo, ao longo de 2013, o clube goiano poderá ser degolado mais uma vez na atual temporada. Para piorar esta história de terror, o CRAC poderá amargar o descenso pela mesma Série C do Campeonato Brasileiro, divisão em que o clube foi rebaixado na edição passada. Calma! O Sr. Goool explicará toda esta confusão digna de futebol brasileiro. (Confira a página exclusiva do CRAC no Sr. Goool!)
Mas acontece que o Betim, então classificado com a quarta melhor campanha do grupo, foi condenado pela FIFA a pagar R$ 426 mil ao The Strongest, da Bolívia, por conta da contratação do atacante Pablo Escobar - esta feita em 2006, quando o clube ainda atuava em Ipatinga. Os mineiros alegaram que não tinham este montante e não fizeram o pagamento.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) puniu o clube mineiro com a perda de seis pontos. O Betim recorreu e entrou na Justiça Comum, o que fez a FIFA exigir sua exclusão da Série C. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o time mineiro e o rebaixou à Série D.Com o rebaixamento do Betim, o CRAC - após disputas com outros interessados na vaga - ganhou a benção da CBF e se garantiu na Série C 2014. Mas o susto em nada fez a diretoria do clube goiano andar nos trilhos. Pelo contrário. Para começar, o CRAC foi punido com a perda de três pontos por ter escalado - de forma irregular - o jogador Tiago Sala.
Em campo, após 12 jogos, o clube de Catalão ostenta apenas oito pontos, mesma pontuação do lanterna Águia. O CRAC só está a frente do rival por causa do saldo de gols (- 5 a - 9). A dupla tem cinco pontos a menos do que o primeiro clube fora da degola.
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A Série D do Brasileirão foi criada em 2009 e o CRAC esteve em sua primeira edição, mas deixou a desejar. O clube goiano foi eliminado ainda na fase de grupos com aproveitamento de apenas 27,8%. Em 2010 e 2011, o CRAC fez ainda pior e sequer se classificou para a última divisão nacional.
A redenção, porém, veio em 2012. Na oportunidade, o clube se classificou com a melhor campanha do Grupo A5 - aproveitamento de 62,5%. No mata-mata, o CRAC eliminou o Nacional-MG nas oitavas-de-final e garantiu o acesso ao passar pelo Friburguense-RJ nas quartas-de-final. Na semifinal, a vítima dois goianos foi o Mogi Mirim. O CRAC terminou aquela Série D com o vice-campeonato ao ser derrotado apenas pelo Sampaio Corrêa na decisão.