São Paulo - O Corinthians foi o grande campeão da edição 2017 do Campeonato Brasileiro da Série A. O time do técnico Fábio Carille, aliás, foi melhor do que os rivais na maioria das estatísticas. Apenas em dois itens, contudo, o Timão não esteve no topo. Coube aos alviverdes Palmeiras e Chapecoense levarem a melhor no sistema ofensivo e na classificação do returno, respectivamente. A arrancada da Chape no 2º turno, aliás, colocou o clube pela segunda vez seguida na Libertadores.
Nos 19 jogos finais do Brasileirão, a Chapecoense anotou os mesmos 32 pontos do Vasco, mas superou o rival carioca no número de vitórias (9 a 8). O último triunfo foi obtido nos acréscimos, no último domingo, contra o Coritiba (2 a 1). O resultado na Arena Condá ainda rebaixou os paranaenses. Além das nove vitórias (cinco em casa e quatro fora), os catarinense tiveram cinco empates (um como mandante e quatro como visitante) e cinco derrotas (três ao lado da torcida e duas fora), além de 23 gols a favor e 16 tomados. Aproveitamento de 56,1%.A classificação do returno foi uma verdadeira gangorra. Atlético Paranaense, Avaí, Botafogo, Cruzeiro e Palmeiras também passaram pela liderança antes do título simbólico da Chape. O campeão Corinthians, por sua vez, não repetiu o desempenho do turno no returno. Para se ter uma ideia, o Timão fechou a segunda parte da Série A na modesta 12ª colocação com 25 pontos e aproveitamento de 43,9%.
Como comparação, o Corinthians quebrou recordes atrás de recordes no 1º turno. Em 19 duelos foram 14 vitórias e cinco empates, além de 32 gols pró e nove contra. Nenhum outro clube chegou perto dos 47 pontos e do aproveitamento de 82,5% do Alvinegro. E não foi só! O campeão ainda deixou a atual temporada com outras marcas de respeito.
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Leia a notícia completaNas estatísticas da elite nacional, o Corinthians também fez o artilheiro. O atacante Jô anotou os mesmos 18 gols de Henrique Dourado, do Fluminense. Essa foi a primeira vez na história que o Timão terminou na liderança da artilharia. Fora das quatro linhas, o bando de louco também reinou absoluto. A média de 40.007 pagantes gerou renda líquida de R$ 28.703.360,19.