São Paulo - É caro fazer futebol no Brasil, ainda mais quando as Federações exigem 5% da renda bruta dos seus filiados. Os 20 clubes do Campeonato Brasileiro da Série A são obrigados a repassar este percentual às suas entidades estaduais a cada partida em casa. A taxa é cobrada em cima da venda de ingressos, desta forma as Federações não perdem receita, uma vez que é comum os clubes acumularem déficits ao longo dos jogos. No Brasileirão 2018, os participantes perderam nada menos do que R$ 10.863.287,09, segundo levantamento do Sr. Goool.
FEDERAÇÕES | ARRECADAÇÃO |
---|---|
FPF-SP | R$ 4.555.485,64 |
FERJ-RJ | R$ 2.292.890,82 |
FGF-RS | R$ 1.530.135,52 |
FMF-MG | R$ 642.718,47 |
FPF-PR | R$ 488.535,75 |
FCF-CE | R$ 461.931,65 |
FBF-BA | R$ 454.187,22 |
FCF-SC | R$ 243.340,75 |
FPF-PE | R$ 194.061,25 |
A Federação Paulista de Futebol (FPF) foi a entidade que mais engordou os cofres. Contando com quatro representantes na elite nacional, a FPF embolsou a bagatela de R$ 4.555.485,64. Só o campeão Palmeiras foi obrigado a repassar quase R$ 2 milhões à entidade de Reinaldo Carneiro Bastos (R$ 1.859.277,70). Corinthians (R$ 1.268.834,01) e São Paulo (R$ 1.156.513,22) também tiveram prejuízos milionários frente à FPF.
O outro clube que "doou" mais de um milhão de reais foi o Flamengo (R$ 1.267.425,07). Não por acaso, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) foi a segunda que mais saiu com o bolso cheio (R$ 2.292.890,82). Das nove entidades com clubes no Brasileirão 2018, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) foi a terceira e última a faturar renda milionária (R$ 1.530.135,52).
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