Pará - Luverdense e Paysandu, nesta quinta-feira, às 20h30, começarão a decidir o título da Copa Verde. O duelo pode ser uma final e pode ser disputado em um palco da Copa do Mundo - Arena Pantanal, em Cuiabá -, mas dificilmente terá público superior a dez mil pagantes. A atual edição, aliás, baterá recorde negativo nas arquibancadas. A expectativa é de que só a última partida, em Belém, supere a barreira dos dez mil fãs.

No momento, o maior público da Copa Verde é de 9.534 espectadores no confronto entre Paysandu e Santos. As cinco maiores marcas, por sinal, são de clubes paraenses. Mas nesta temporada, até Paysandu e Remo têm deixado a desejar fora das quatro linhas. O histórico da Copa Verde mostra a queda de jogos com públicos superiores a dez mil apaixonados.

A primeira edição da Copa Verde, em 2014, teve cinco partidas acima da marca analisada, sendo que a final entre Brasília e Paysandu recebeu 51.701 pagantes. A média final do torneio alcançou 5.429 torcedores. No ano seguinte, os públicos acima de dez mil fãs caíram para três confrontos. A melhor marca não passou de 34.780 espectadores.

Não por acaso, a média também abaixou em relação ao ano anterior (4.351). Em 2016, a média final da Copa Verde voltou a cair (4.178). O número de públicos acima de dez mil pagantes, contudo, permaneceu em três. O maior registrado chegou a 24.160 fanáticos. Se já não estava bom, tudo piorou na atual temporada.

Após 32 jogos, a Copa Verde registra média modesta de 1.947 testemunhas. O público total sequer chega a 60 mil aficionados (58.413). Eliminado nas quartas de final, o Remo lidera o ranking de público (8.514). O rival Paysandu aparece na vice-liderança (6.307), enquanto o Luverdense, outro finalista, amarga o 8º lugar (564).