São Paulo - O domínio do Corinthians no futebol feminino do Brasil é total e, aos poucos, também chega ao restante da América do Sul. Neste domingo, o Timão manteve a superioridade brasileira na Libertadores Feminina e voltou a conquistar o torneio da CONMEBOL ao superar o Santa Fe, da Colômbia, por 2 a 0, no Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai. Adriana e Gabi Portilho fizeram os gols do título.

Esse foi o 11º título do Brasil na Libertadores Feminina e o 2º do Corinthians. Em 2017, o Timão fez uma parceria com o Osasco Audax. O título registrado, porém, é do clube do interior. A 1ª volta olímpica do Corinthians, de fato, foi em 2019 diante da Ferroviária. Com mais esse troféu, a galeria alvinegra aumenta.

De 2016 para cá, o Corinthians foi campeão da Copa do Brasil (2016), do Brasileirão (2018, 2020 e 2021) e do Paulistão (2019 e 2020). São oito títulos nos principais torneios do Brasil e da América do Sul em apenas cinco anos, segundo levantamento do Sr. Goool. Referência nacional e continental na categoria.

Essa foi a 4ª decisão entre Brasil e Colômbia. As brasileiras levam vantagem com os títulos São José, Ferroviária e Corinthians diante de Formas Íntimas (2013), América de Cali (2020) e Santa Fe (2021), respectivamente. As colombianas venceram apenas em 2018, quando o Atlético Huila surpreendeu o Santos.

O Corinthians foi campeão com aproveitamento de 100%. Seis vitórias em seis jogos, além de 24 gols a favor e só dois tentos tomados. As campeãs tiveram o maior número de triunfos, o menor número de tropeços, o melhor ataque e a melhor defesa.

Campeões!
O São José é o maior campeão da Libertadores Feminina. São três títulos para o clube do interior paulista (2011, 2013 e 2014). O Santos acumula o bicampeonato de 2009 e 2010, enquanto a Ferroviária registra as conquistas de 2015 e 2020, e o Corinthians ostenta os troféus de 2019 e 2021. A lista de vencedores ainda tem Colo-Colo-CHI (2012), Sportivo Limpeño-PAR (2016), Osasco Audax (2017) e Atlético Huila-COL (2018).

Em relação aos países são dez conquistas do Brasil, uma do Chile, uma do Paraguai e outra da Colômbia.