São Paulo - O facão da Série B foi bem mais implacável do que a guilhotina da Série A do Campeonato Brasileiro em relação a cabeça dos treinadores. Se na elite, apenas seis técnicos conservaram seus empregos desde a 1ª rodada, na Série B quatro evitaram o troca-troca de comando.
Dois desses quatro técnicos conquistaram o acesso. Gilson Kleina foi questionado durante toda a Série B, mesmo assim atingiu o objetivo de levar o Palmeiras à elite do Brasileirão. Sem falar que o treinador também conquistou o título do segundo escalão nacional. Mesmo assim, Gilson Kleina dificilmente continuará no Verdão em 2014. A diretoria do Palmeiras fez uma proposta ao treinador para reduzir seu salário pela metade e Gilson Kleina deverá responder negativamente na próxima semana.
Já Gilmar Dal Pozzo, outro técnico da nova geração, não deu espaço para a desconfiança. O treinador manteve a Chapecoense no G4 durante todas as rodadas da Série B e, como não poderia ser diferente, conquistou o acesso. Nesta nova fase, a Chapecoense irá debutar na elite, mas o clube de Chapecó já esteve na Série A em 1978 e 1979.Vila Nova, por outro lado, teve três treinadores ao longo do acesso no terceiro escalão nacional
Leia a notícia completaO futuro de Nedo Xavier, outro que aguentou todas as rodadas da Série B a frente do Boa Esporte, já está definido. Ao término do segundo escalão nacional, o experiente comandante treinará o São Caetano na Série A2 do Campeonato Paulista. O Boa Esporte foi outro clube que pleiteou o acesso, mas ficou sem força e precisou se contentar com a Série B em 2014.
O debate não acaba aqui. Muitos são favoráveis ao troca-troca de técnicos. Outros preferem o planejamento e longevidade. O fato é que o futebol é feito em cima de resultados. Ganhou vira herói, perdeu é vilão!