Rio de Janeiro - O Flamengo entrou para a história do Campeonato Brasileiro de futebol feminino ao conquistar o inédito título nacional, na última sexta-feira, com a vitória, por 2 a 1, sobre o Rio Preto no Estádio Anísio Haddad, no interior paulista. O Rubro-negro foi o primeiro clube de fora de São Paulo a dar a volta olímpica no Brasileirão Feminino. Entre os campeões, porém, o Flamengo obteve aproveitamento superior a apenas o Rio Preto, vencedor de 2015.

O Flamengo foi campeão com desempenho de 69%. Foram nove vitórias (cinco em casa e quatro fora), dois empates (um como mandante e outro como visitante) e três derrotas (uma diante da torcida e duas fora), além de 23 gols a favor e 11 contra. Desde o início o Flamengo se postou como um dos favoritos ao título. Tanto é verdade que as flamenguistas garantiram a liderança da Primeira Fase no Grupo 4. O mesmo se repetiu na Segunda Fase, quando o Flamengo foi líder do Grupo 6. Antes do título, o Rubro-negro ainda derrotou a Ferroviária nas semifinais.

O Flamengo disputou apenas as últimas duas edições do Brasileirão Feminino. Neste período foram 24 jogos com 14 vitórias, três empates e sete derrotas, além de 42 gols a favor e 26 tentos contra. Na estreia rubro-negra no Brasileirão Feminino, em 2015, foram cinco triunfos, um empate e quatro derrotas, além de 19 tentos a favor e 15 contra.

Anos anteriores...
O título flamenguista supera só a campanha do Rio Preto, no ano passado, que teve desempenho de 61,9%. Foram sete vitórias (quatro em casa e três fora), cinco empates (um como mandante e quatro como visitante) e só duas derrotas diante da torcida, além de 23 gols a favor e nove contra. Enquanto isso, o recorde é da Ferroviária, campeã em 2014.

O clube de Araraquara faturou a edição 2014 do Brasileirão Feminino de forma invicta. Em 14 jogos, as Guerreiras Grenás conquistaram dez vitórias (cinco em casa e cinco fora) e quatro empates (duas como mandante e duas como visitante), além de 45 gols a favor e 12 contra. Aproveitamento de 81%.

Em 2013, na primeira edição do torneio, o título ficou com o Centro Olímpico que superou o São José na decisão. Há dois anos, o ADECO, como o clube paulista é conhecido por seus torcedores, deu a volta olímpica com aproveitamento de 78,5%. Foram dez triunfos (sete em casa e três fora), três empates como visitante e uma derrota longe da torcida, além de 42 gols a favor e 15 contra.

Confira o aproveitamento dos campeões do Brasileirão Feminino:

2013

Centro Olímpico-SP (78,5%)

2014

Ferroviária-SP (81%)

2015

Rio Preto-SP (61,9%)

2016

Flamengo-RJ (69%)