São Paulo - Se as principais divisões do Campeonato Brasileiro acumulam problemas em campo e, principalmente, fora das quatro linhas, na Série D a situação é ainda pior. Nem bem começou e a edição 2015 da última divisão nacional já acumula 21 clubes com déficits na arrecadação, segundo levantamento do Sr. Goool. Central e Metropolitano, mesmo sem ainda atuar com a presença de público, também entraram na lista de devedores.
A pior situação é do São Caetano. O clube paulista jogou duas vezes em casa e já teve que desembolsar R$ - 25.180,99. São Paulo pode ser o Estado mais rico do Brasil, mas os clubes sem grande apelo popular sofrem com a falta de público e renda. Não por acaso, o Red Bull - pela primeira vez na Série D - já pagou R$ - 21.986,22 para entrar em campo.Ainda no Sudeste, o Resende amarga déficit de R$ - 13.455,08 nas duas partidas que realizou como mandante. O problema, porém, não é restrito a esta ou aquela região, a este ou aquele estado. Está por todos os lados. O nordestino Serrano também está no vermelho. O clube baiano ficou R$ - 13.468,41 mais pobre após realizar dois jogos diante da torcida.
Vila Nova, Campinense, América de Natal e CEOV são as surpresas da lista do Sr. Goool
Leia a notícia completaPoucos casos...
Se 21 clubes estão no vermelho, 19 conseguiram tirar algum trocado mesmo estando na última divisão nacional. A melhor situação é do Campinense que embolsou R$ 110.033,60 ao longo das duas partidas diante da torcida. A Raposa tem o maior público da Série D (9.782). O Ríver também disputou dois duelos em casa e levou para casa R$ 57.199,84.
Completando o Top 3 no ranking de renda líquida há o Botafogo. O clube paulista realizou só um jogo diante da torcida e colocou nos cofres tricolores R$ 35.233,08. No geral, a Série D do Brasileirão tem arrecadação modesta de apenas R$ 270.221,26. A média de renda líquida por partida é de só R$ 5.874,38. País em crise, futebol mais ainda!