São Paulo - O Sudeste já havia decepcionado nas piores médias de público pagante. Agora, a região naufraga na renda líquida. E o desastre é todo do estado de São Paulo. Todas as piores rendas das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro são de clubes paulistas. (Confira o ranking completo aqui - Renda Líquida Média representada pela sigla RLM)

A Ponte Preta, dos quatro lanternas, é a única que não está no vermelho. Mas a média da renda líquida não é nada animadora. A Macaca, em 13 partidas como mandante, ostenta média de só R$ 3.386,00. Para se ter uma ideia, o clube paulista arrecadou um total de R$ 44.018,01. Montante ínfimo perto das cifras do futebol e dos clubes da elite.

Mesmo assim, a Ponte Preta é amplamente superior aos rivais paulistas. Bragantino, Grêmio Barueri e Botafogo não só amargam as últimas colocações, respectivamente, das Séries B, C e D, como ainda estão nos três piores lugares do ranking que conta com a presença de 101 clubes.

O Bragantino é o pior de todos. O clube de Bragança Paulista tem déficit médio de R$ - 12.712,95. O buraco na renda líquida do Braga chega a R$ - 165.268,38. O Grêmio Barueri é outro que ultrapassa a marca negativa de R$ 10 mil. O lanterna da Série C deve em média R$ - 10.522,36.

Eliminado ainda na Primeira Fase da Série D, o Botafogo realizou quatro jogos em casa e acumulou déficit de R$ - 35.384,35. A média negativa do Pantera chegou a R$- 8.846,09. Ao todo, os últimos cinco clubes do ranking de renda líquida são do Sudeste - quatro paulistas e clube do Rio de Janeiro.

Confira as menores médias de renda líquida das Séries A, B, C e D:

Série A
Ponte Preta (R$ 3.386,00)

Série B
Bragantino (R$ - 12.712,95)

Série C
Grêmio Barueri (R$ - 10.522,36)

Série D
Botafogo-SP (R$ - 8.846,09)