São Paulo - O Red Bull Brasil não é mais o mesmo, desde o ano passado, quando o time de Campinas foi preterido pela marca de energéticos. Sem o mesmo apoio de antes, uma vez que o Bragantino passou a ser a menina dos olhos da Red Bull, o RBB tem se afundado em campo e nas arquibancadas.
Em primeiro lugar, o Red Bull Brasil, mesmo com a melhor campanha do ano passado no Campeonato Paulista, acabou rebaixado para a Série A2, uma vez que a Federação Paulista de Futebol (FPF) não permite que uma mesma empresa tenha dois clubes na mesma divisão. Ou seja, mesmo que quisesse, o RBB não poderia conquistar o acesso este ano, a não ser que o Braga fosse rebaixado.O time de Bragança Paulista, porém, lidera o Grupo D e já está classificado para as quartas de final. Para piorar, o time de Campinas ronda a zona de rebaixamento da Série A2, estando na 14ª colocação com dez pontos, apenas um da degola. Fundado em 2007, o RBB não disputa a Série A3 (equivalente a 3ª divisão) desde 2010, quando foi campeão e subiu para a A2.
Time do interior tem média de pagantes maior do que todos os clubes de 13 Estaduais
Leia a notícia completaAntes de ser preterido, o RBB chegou a ter média de 607 pagantes, na temporada de estreia na Série A2. Em 2012, a média foi de 396 espectadores, um a mais do que em 2013. Já no ano do acesso, em 2014, o Red Bull Bragantino obteve 496 fãs. No Paulistão, a média sempre superou a marca de mil pagantes. O recorde foi em 2016 (2.793).
O Red Bull Brasil terá mais três rodadas para evitar o rebaixamento. Quando a Série A2 voltar a ser disputada - está paralisada por conta da pandemia do novo coronavírus -, o RBB visitará o Taubaté no Estádio Joaquim de Moraes Filho, pela 13ª rodada.