São Paulo - Ter que disputar a Série D do Campeonato Brasileiro não é nada fácil. Primeiro é preciso se classificar através dos Estaduais ou copas regionais. Depois é preciso se acostumar com a falta de interesse de patrocinadores e parte da imprensa. Como se tudo isso não bastasse, os clubes ainda sofrem com a falta de público e, principalmente, receita. Tanto é verdade que a última divisão nacional encerrou o turno com 60% dos seus participantes no vermelho, segundo levantamento do Sr. Goool.
Dos 68 clubes que sonham com uma das quatro vagas do acesso, 42 têm pago para entrar em campo na edição 2018. A pior situação é do Linense. E olha que o clube de Lins tem sede no estado de São Paulo, um dos principais territórios do futebol brasileiro. Ainda assim, o Elefante da Noroeste perdeu R$ - 21.150,48 em seus dois jogos como mandante.Também no Sudeste, Americano e Madureira vão pelo mesmo caminho. O Americano apresenta o segundo maior déficit com R$ - 20.206,77. Apenas Linense e Americano já chegaram aos R$ 20 mil de dívida. O Madureira, por sua vez, contabiliza rombo de R$ - 16.052,31. Nem mesmo os famosos estádios da Copa do Mundo têm salvo os clubes. O Dom Bosco, por exemplo, atua na Arena Pantanal e, até aqui, registra dívida de R$ - 15.835,35.
Gigante da Colina levou gols em 22 dos seus 28 jogos na temporada e tomou mais de um em 12 oportunidades
Leia a notícia completaEnquanto isso, 25 clubes conseguiram juntar algum dinheirinho nos primeiros jogos da Série D. A melhor receita é do Treze. Em duas partidas como mandante, o clube paraibano embolsou R$ 109.708,57. Apenas o Treze ostenta renda acima de R$ 100 mil. Itumbiara (R$ 80.960,59) e Moto Club (R$ 64.085,90) completam o Top 3 do ranking de arrecadação.