Tocantins - O Campeonato Tocantinense 2017 tem motivos de sobra para comemorar, assim como a Federação Tocantinense de Futebol (FTF). O mesmo, porém, não se pode dizer dos clubes. Se o Estadual aumentou sua média de público, a FTF sorriu através do choro dos seus filiados. Explica-se: a entidade exige 10% da renda bruta dos clubes e isso possibilitou, por exemplo, que a FTF arrecadasse mais do que o dobro do campeão Interporto.
O clube de Porto Nacional realizou cinco partidas como mandante e obteve renda líquida de apenas R$ 7.775,40. No ranking de arrecadação, o Interporto ocupa a 6ª colocação de oito clubes. Situação bem diferente da FTF que cobra o dobro da taxa exigida em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).Diante de tal fato, a entidade do Norte amealhou R$ 18.525,70. Tal montante é 2,3 vezes superior ao apresentado pelo campeão. Só o vice-campeão Sparta (R$ 81.343,50) e o Tocantinópolis (R$ 29.396,50) ganharam mais do que a Federação. Na final, o Sparta obteve o maior público (4.000), a melhor renda bruta (R$ 53.500,00) - o que garantiu R$ 5.350,00 à FTF - e a maior renda líquida do Estadual (R$ 44.275).
Edição 2017 ainda contará com campeões das Séries B, C e até mesmo da própria divisão
Leia a notícia completaA média parece modesta, mas é a maior dos últimos anos. Em 2016, por exemplo, o Tocantinense terminou com apenas 554 testemunhas. O cenário em 2014 foi um pouco melhor, mas ainda assim ficou abaixo da atual marca (664). Já na temporada 2014, os clubes produziram média de só 609 espectadores.
Em campo foram 30 partidas com 11 vitórias dos mandantes, nove triunfos dos visitantes e dez empates. Aconteceram 74 gols, sendo 34 dos donos da casa e 40 dos visitantes. Média de 2,47 tentos por partida. O empate, por 1 a 1, foi o resultado mais repetido - cinco vezes. O Sparta, com 18 gols, obteve o melhor ataque.