Minas Gerais - O Tupi até fez um jogo emocionante contra o campeão Atlético Goianiense, mas foi derrotado, por 5 a 3, em Goiânia, e amargou o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro. O Galo se junta ao lanterna Sampaio Corrêa que já havia caído para a Série C. O clube de Juiz de Fora é o nono a fazer o nada agradável bate e volta ao longo dos pontos corridos, segundo o levantamento do Sr. Goool.

Desde 2011, de forma ininterrupta, há sempre um clube rebaixado na Série B no ano seguinte ao acesso na Série C. No ano passado, por exemplo, Macaé e Mogi Mirim não conseguiram se segurar no segundo escalão nacional. O Vila Nova também não se adaptou em 2014. Em 2013, o Paysandu foi rebaixado na Série B um ano após subir da Série C.

CRB e Ipatinga foram presas fáceis em 2012. O Salgueiro, em 2011, foi outro clube a fazer bate e volta. Mas foi o Campinense, em 2009, que começou esta jornada nos pontos corridos. A Raposa subiu em 2008 e caiu na temporada seguinte. A queda do Tupi ainda engordou as decepções mineiras.

Quedas mineiras!
De 2006 para cá, Minas Gerais já chorou quatro rebaixamentos. Antes do Galo Carijó, Ipatinga, em 2010 e 2012, e Boa Esporte, em 2015, amargaram o descenso. A lista do Sudeste é ainda maior. São 17 rebaixamentos desde que a Série B adotou o atual formato. Apenas em 2009 nenhum clube da região esteve nas últimas quatro colocações.

O Tupi foi rebaixado com sete vitórias (seis em casa e uma fora), nove empates (seis como mandante e três como visitante) e nada menos do que 20 derrotas (seis diante da torcida e 14 fora), além de 37 gols a favor e 52 contra. Aproveitamento de apenas 27,8%. O Tupi só não esteve em duas rodadas na zona de rebaixamento.

No próximo sábado, às 16h30, o clube mineiro cumprirá tabela contra o Náutico - que luta pelo acesso - no Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, pela 37ª e penúltima rodada da Série B.