Corinthians atropela Palmeiras e se torna o maior campeão da história do Brasileirão Feminino

São Paulo - O Corinthians fez história na noite deste domingo ao se tornar o maior campeão do Campeonato Brasileiro da Série A1 de futebol feminino. O 3º título, sendo o 2º consecutivo, foi obtido com vitória sobre o eterno rival Palmeiras, por 3 a 1, na Neo Química Arena, em São Paulo. Na ida, o Timão já havia ganho por 1 a 0.

Um dia após o homens vencerem por 2 a 1 pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, Adriana, Agustina Barroso (contra) e Vic garantiram os 3 a 1 do Timão. Camilinha descontou para as alviverdes. Pela 1ª vez na história, um clube faturou o  genuíno bicampeonato. O Corinthians foi campeão em 2018 e 2020. Sem falar que nenhum clube havia dado três voltas olímpicas na categoria.

Não é de hoje, porém, que o Corinthians virou referência no futebol feminino. As alvinegras acumulam dois títulos invictos na Libertadores (2017 e 2019), uma Copa do Brasil (2016) e dois Paulistão (2019 e 2020).

Campanha!
O Corinthians foi campeão com 18 vitórias (dez em casa e oito fora), dois empates (um como mandante e outro como visitante) e uma derrota longe dos seus domínios, além de 64 gols a favor (melhor ataque) e 17 tentos tomados (melhor defesa). Aproveitamento de 88,9%.

Supremacia!

Essa foi a 6ª final entre clubes de São Paulo, segundo levantamento do Sr. Goool. Em nove edições, oito terminaram com título dos clubes do estado.

Árbitra!
A árbitra Edina Alves Batista apitou sua 4ª final no Brasileirão Feminino. A 1ª decisão ocorreu em 2014, quando ela apitou a vitória e o título da Ferroviária sobre o Kindermann, por 5 a 3, em Araraquara. Em 2017, Edina Alves apitou a vitória do Santos, por 1 a 0, sobre o Corinthians em Barueri. Em 2018, a árbitra apitou a finalíssima que teve goleada e título do Corinthians diante do Rio Preto (4 a 0).

Campeões!
O Corinthians (2018, 2020 e 2021) se tornou o recordista de títulos com três troféus, um a mais do que a Ferroviária (2014 e 2019). Só a dupla paulista ostenta mais de uma conquista no Brasileirão Feminino. A primeira volta olímpica, no entanto, foi dada pelo Centro Olímpico (2013), seguido por Rio Preto (2015), Flamengo (2016) - único clube de fora de São Paulo a levantar o troféu - e Santos (2017).