Athletico Paranaense ou Bragantino será campeão em palco que já deu dor de cabeça a brasileiros

Paraná - O Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, já deu dor de cabeça a alguns clubes brasileiros. Neste sábado, às 17 horas (horário de Brasília), porém, a festa será verde e amarela. Athletico Paranaense e Bragantino disputarão, em partida única e campo neutro, o título da CONMEBOL Sul-americana.

Em três oportunidades, levando em conta apenas a finalíssima em torneios sul-americanos, os brasileiros tropeçaram. O primeiro foi o Palmeiras na final da Libertadores de 1968. Em jogo desempate contra o argentino Estudiantes, o Verdão teve que se contentar com o vice no Centenário.

O Cruzeiro teve o mesmo roteiro em 1977. Também em jogo desempate contra o argentino Boca Juniors, a Raposa acabou com o vice da Liberadores. Já o Internacional foi derrotado pelo uruguaio Nacional em 1980 e foi outro a ficar no 2º lugar do pódio. Nem todos brasucas, porém, têm más lembranças de Montevidéu.

O Flamengo, por exemplo, foi campeão da Libertadores em 1981 no Uruguai ao vencer o chileno Cobreloa em jogo desempate. Pela Copa CONMEBOL de 1994, o São Paulo também deu a volta olímpica em solo uruguaio e diante do mandante Peñarol. Agora, chegou a vez de Athletico ou Bragantino festejar.

Campanhas!
O Athletico chega à final da Sula com dez vitórias (cinco em casa e cinco fora) e duas derrotas como visitante, além de 20 gols a favor e seis tentos tomados. Aproveitamento de 83,3%.

O desempenho do Bragantino na Sula é de 77,8%. São nove triunfos (quatro em seus domínios e cinco fora), um empate como mandante e duas derrotas (uma em casa e outra fora), além de 20 gols marcados e 11 sofridos.

Campeões!
A CONMEBOL Sul-americana surgiu, em 2002, em substituição a Copa Mercosul. Os brasileiros só entraram na disputa em 2003. Com dois títulos, Boca Juniors-ARG (2004 e 2005) e Independiente-ARG (2010 e 2017) são os maiores vencedores do torneio.

San Lorenzo-ARG (2002), Cienciano-PER (2003), Pachuca-MEX (2006), Arsenal-ARG (2007), Internacional (2008), LDU-EQU (2009), Universidade de Chile-CHI (2011), São Paulo (2012), Lanús-ARG (2013), River Plate-ARG (2014), Santa Fe-COL (2015), Chapecoense (2016), Atlético Paranaense (2018), Independiente-EQU (2019) e Defensa y Justicia (2020) têm uma conquista cada.

Em relação aos títulos por países, a vantagem é toda da Argentina com nove conquistas. O Brasil soma quatro títulos, contra dois do Equador e um de Chile, México, Peru e Colômbia.