São Paulo - A Copa do Mundo 2014 não ficará marcada apenas pelo alto número de gols ou arquibancadas cheias. O Mundial no Brasil também foi emocionante no sentido de decisões na prorrogação. Desde que o torneio assumiu a atual fórmula de disputa, em 1998, nunca uma edição de Copa havia tantas decisões além dos 90 minutos.
Foram sete jogos com passagens pela prorrogação, sendo que quatro ainda precisaram dos pênaltis. A Seleção Brasileira, logo nas oitavas-de-final, precisou da prorrogação e das penalidades máximas para eliminar o Chile. A surpreendente Costa Rica também esteve envolvida em decisões de pênaltis.
Os costarriquenhos superaram a Grécia nas oitavas-de-final, mas caíram diante da Holanda, nas quartas-de-final. A Holanda seguiu o mesmo ao ser eliminada para a Argentina nas semifinais. Mas esta não foi a única vez em que a finalista Argentina superou os 90 minutos para se classificar.Nas oitavas-de-final, os hermanos só derrotaram a Suíça na prorrogação. A Alemanha, que também brigará pelo título, esteve envolvida em uma prorrogação. No primeiro mata-mata, os alemães ganharam da Argélia, na prorrogação, por 2 a 1, após ter empatado sem gols no tempo normal. Por fim, a Bélgica eliminou os EUA na prorrogação, nas oitavas-de-final.Antes de 2014, o recorde de prorrogação era da Copa do Mundo de 2006. Na Copa da Alemanha, seis partidas foram além dos 90 minutos. O desempenho de oito anos atrás foi superior ao apresentado em 2002. Na Coreia do Sul e no Japão foram cinco jogos além do tempo normal.
Já na França, em 1998, na primeira edição analisada pelo Sr. Goool, e na Copa do Mundo 2010, na África do Sul, foram quatro jogos que não terminaram após os 45 minutos do 2º tempo. A Copa do Mundo 2014 ainda terá mais duas partidas - disputa do 3º lugar e a final.