Distrito Federal - O Campeonato Brasiliense está no ar há quase um mês, mas poucos torcedores puderam acompanhar as partidas do Estadual. A falta de público assola o futebol brasileiro e no Distrito Federal não é diferente, mas neste caso, o problema é a falta de laudo dos estádios. A maioria dos palcos candangos está interditado. Os clubes são obrigados a atuar com os portões fechados.
Os Estádios Augustinho Lima, em Sobradinho, e o Abadião, em Ceilândia, não foram liberados pelos órgãos competentes por falta de laudos técnicos. Junta-se a isso, a punição do Brasiliense que foi obrigado a atuar duas partidas sem a presença do torcedor por causa de problemas na temporada passada.O Estádio Bezerrão, no Gama, por outro lado, tem recebido normalmente os torcedores. Não por acaso, o Gama lidera o ranking de público do Candangão e é o único clube com média superior a mil pagantes (1.796). Os dois maiores públicos do Estadual, por sinal, são do Periquito. O Gama enfrentou o Luziânia diante de 1.835 torcedores, enquanto o duelo contra o Santa Rita recebeu 1.756 apaixonados.
Atual campeão, o Luziânia, porém, pisa feio na bola. O clube tem dois dos três piores públicos do Estadual. Na reedição da final de 2014 contra o Brasília, o Luziânia contou com o apoio de apenas 109 testemunhas no Bezerrão. Já contra o Cruzeiro, o público foi de 193 heróis. Enquanto isso, o reformado Estádio Mané Garrincha, o mais caro palco da Copa do Mundo, toma cada vez mais forma de Elefante Branco. Até agora, o estádio da capital não recebeu nenhum jogo do Estadual.
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