São Paulo - As Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro contam com os maiores clubes do futebol nacional. Ainda assim, as divisões do Brasileirão não são o porto seguro de todos os clubes em relação a arrecadação. De acordo com o levantamento do Sr. Goool, 14 dos 60 participantes das três principais divisões nacionais amargam déficits na renda líquida. Destes 14 clubes, três já tiveram o gostinho de vencer a elite do Brasileiro. (Clique na imagem abaixo e escolha a aba renda líquida para ter todas as estatísticas!)
Principal divisão nacional, a Série A conta com dois representantes nesta ingrata lista. A pior situação é do Vasco. O clube carioca já amarga déficit de R$ - 66.109,56. Em quatro partidas em casa, o Gigante da Colina pagou em média R$ - 16.527,39 para entrar em campo. Além do Vasco, o Coritiba - mesmo na elite - acumula dívidas.O Coxa, em três duelos como mandante, ostenta déficit de R$ - 34.662,45. A cada jogo, o clube paranaense é obrigado a abrir mão de R$ - 11.554,15. Já o outro campeão brasileiro no vermelho é o Guarani, um dos representantes paulistas na Série C. O Bugre está R$ - 40.839,35 mais pobre. Em média, o clube de Campinas perde R$ - 20.419,68 por jogo.
Nas alturas...
Do outro lado do ranking, porém, poucos clubes podem sorrir. O melhor desempenho é do milionário Palmeiras. O Verdão, desde que inaugurou o Allianz Parque, tirou a sorte grande. Tanto é que, em apenas quatro jogos como mandante no Brasileirão, o clube paulista já embolsou R$ 5.960.403,82. A cada jogo, o Palmeiras leva pra casa R$ 1.490.100,96. Nenhum outro clube tem média superior a R$ 1 milhão.
Corinthians (R$ 2.180.159,71), Internacional (R$ 1.737.283,50), Grêmio (R$ 1.302.173,53) e São Paulo (R$ 1.023.246,90) são os outros clubes - entre os 60 representantes das Séries A, B e C - que superaram a marca de R$ 1 milhão no total da renda líquida.
Entre as divisões, sem dúvida nenhuma, a Série A está na liderança. A elite do Brasileirão acumula superávit de R$ 19.053.207,05. Na Série B a renda líquida total é de R$ 2.758.141,39. Já a Série C sequer atinge a marca de R$ 1 milhão (R$ 308.813,56).