Início da Série D do Brasileirão apresenta queda de público pela segunda vez seguida

São Paulo - A Série D do Campeonato Brasileiro teve início no último final de semana, mas poucas pessoas se interessaram pela última divisão nacional. Segundo levantamento do Sr. Goool, a 1ª rodada da atual edição registrou queda de público pela segunda vez seguida. Nos 16 jogos iniciais de 2015 foram contabilizados público total de 15.669 pagantes e média modesta de 979 testemunhas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda precisa confirmar os públicos do Náutico-RR e do CEOV-MT.

Na temporada passada, a rodada inaugural contou com média de 1.130 torcedores e público total de 19.202 fanáticos. Apesar deste público ser maior do que o apresentado em 2015, a 1ª rodada de 2014 sofreu queda em relação a 2013. Há dois anos, a Série D começou com média de 1.309 apaixonados e público total de 20.949 fãs.

A atual temporada faz frente apenas a 1ª rodada de 2012 e, ainda assim, consegue perder nas arquibancadas. Há três anos, a última divisão nacional também registrou média inferior a mil pagantes na rodada inicial, mas teve desempenho melhor em relação a 2015. Em 2012, a média chegou a 987 testemunhas e público total de 15.786 fanáticos.

Em 2015, apenas cinco dos 16 jogos superaram a marca de mil torcedores. O melhor desempenho foi do Gama que empatou sem gols com o Botafogo diante de 3.557 pagantes. Já o Ríver recebeu o Palmas perante 3.198 apaixonados. Do outro lado, o pior público foi de Resende e Operário (112). O Serrano, por sua vez, enfrentou o Central sob os olhares de 154 testemunhas.

Em campo, pelo menos, a Série D começou com a segunda melhor média de gols da história. Nos 16 jogos iniciais aconteceram 44 gols, sendo 25 dos mandantes e 19 dos visitantes. Média de 2,75 tentos por partida. A marca de 2015 só é inferior a rodada inaugural de 2013. Há dois anos, nas mesmas 16 partidas, foram marcados 51 gols - 28 dos donos da casa e 23 dos visitantes. Média animadora de 3,19 tentos por confronto.

Histórico!
Ainda em relação aos públicos, no geral, a Série D sofre para ter bons desempenhos nas arquibancadas. O melhor ano da competição - fora de campo - foi em 2011. Há quatro anos, a divisão foi encerrada com média de 3.280 pagantes. Na primeira edição da Série D, em 2009, a média geral chegou a 2.580 torcedores. Há cinco anos, a média da última divisão nacional voltou a superar a marca de 2.500 fanáticos (2.730).

O problema é que tais marcas não voltaram a se repetir. É verdade que a Série D ainda respirou, em 2012, com a média final de 2.333 pagantes. Mas nas outras temporadas, as arquibancadas estiveram vazias. Em 2013, pela primeira vez, a Série D sequer conseguiu chegar a dois mil torcedores. A média final não passou de 1.832 testemunhas. No ano passado, a média final até cresceu em relação a 2013, mas também foi decepcionante (1.897).