Botafogo faz campanha idêntica em relação aos 19 primeiros jogos de 2003

Rio de Janeiro - O Botafogo disputa pela segunda vez a Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de regulamentos diferentes, o Glorioso de 2015 faz campanha idêntica ao Fogão de 2003. Nas duas oportunidades, segundo levantamento do Sr. Goool, o clube carioca obteve aproveitamento de 63,2% nos 19 primeiros jogos.

Na atual temporada, o Botafogo fechou o turno na vice-liderança com 36 pontos, um a menos do que o Vitória. São dez triunfos (seis em casa e quatro fora), seis empates (três como mandante e três como visitante) e só três derrotas longe da torcida, além de 28 gols a favor (segundo melhor ataque) e 12 contra (melhor defesa).

Há 12 anos, a Primeira Fase da Série B previa 23 jogos. Nas 19 primeiras rodadas, o Glorioso obteve os mesmos 36 pontos. Foram dez vitórias, seis empates e três derrotas. As diferenças estão no ataque e na defesa. Em 2003, o Botafogo anotou 40 gols, mas sofreu 21. Naquela época, o Botafogo subiria com o vice-campeonato.

Falta apoio!
Mas apesar da boa campanha na atual temporada - clube só não esteve no G4 na 1ª rodada e ficou 13 rodadas na liderança -, o Botafogo não tem o apoio que merecia dos torcedores nas arquibancadas. O Glorioso amarga a 7ª colocação no ranking de público com média modesta de 7.221 pagantes. Em nove jogos como mandante, o clube do Rio de Janeiro tem público total de 64.988 alvinegros. Como comparação, a média do Bahia, líder no quesito, chega a 19.103 apaixonados.

O maior público do Fogão foi na estreia, em casa, contra o CRB (10.600). Este, aliás, é o único público do Botafogo acima de dez mil pagantes. O menor, por outro lado, ocorreu diante do Boa Esporte (4.442). Sem público, sem arrecadação. O Botafogo tem a oitava pior renda líquida da Série B (R$ 80.555,96). A cada jogo, o clube carioca embolsa apenas R$ 8.950,66.

Para tentar dar a volta por cima nas arquibancadas e manter o bom padrão em campo, o Botafogo abrirá o returno contra o Paysandu, no próximo domingo, às 11 horas, Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.