São Paulo - Era uma vez... O São Caetano, ao longo de seus 25 anos de fundação, viveu um conto de fadas. O Azulão esteve nas melhores histórias, conversou com todos os heróis do futebol brasileiro e, inúmeras vezes, foi até protagonista. Mas com um simples toque de uma varinha mágica ou no badalar da meia-noite, o Azulão perdeu seu encanto e se tornou mais um coadjuvante no disputado futebol nacional. O derradeiro capítulo desta história aconteceu na última sexta-feira.
Antes da tragédia, porém, o conto de fadas do clube paulista teve início, em 1998, logo em sua primeira participação em competições nacionais. O São Caetano garantiu o acesso à Série B com direito ao vice-campeonato da Série C. Desde então, o clube de São Caetano do Sul só colheu sucessos. O ápice aconteceu em 2000.
Prazer...
Há 15 anos, o Azulão se apresentou ao Brasil em grande estilo. O clube paulista surpreendeu todos os rivais e se sagrou vice-campeão da Copa João Havelange. No ano seguinte, o São Caetano voltou a bater na trave do Brasileirão. O clube do ABC Paulista ainda foi vice-campeão da Libertadores, em 2002, e conquistou o título do Paulistão, em 2004, sob o comando do técnico Muricy Ramalho.
Rebaixado para a Série B, o São Caetano ficou no segundo escalão nacional até 2012, quando caiu para a Série C. A queda foi grande e o clube paulista, em 2014, amargou o descenso para a Série D. Já no Estadual, o primeiro rebaixamento ocorreu em 2013. Mas desde então, o São Caetano não conseguiu mais sair da Série A2 (equivalente a 2ª divisão).
Como a Série A2 não dá direito a vagas para a Série D, o São Caetano terá que se contentar apenas com o Estadual na próxima temporada. O Azulão que, como príncipe, foi cortejado por várias princesas, hoje não passa de um sapo e, ainda por cima, sem lama para cantar. Fim! The End!