São Paulo - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escalará a mesma assistente para dois jogos do Campeonato Brasileiro de futebol feminino em dois dias consecutivos. Marcela de Almeida Silva trabalhará, em São Paulo, na partida entre Portuguesa e Ferroviária, na terça-feira, e também no duelo entre Corinthians e Rio Preto, em Osasco, na quarta-feira.
Prestes a completar 34 anos, funcionária pública e formada desde 2006, a assistente paulista Marcela de Almeida Silva entrará em campo na próxima terça-feira, às 19h30, para trabalhar na partida entre Portuguesa e Ferroviária pela 2ª rodada do Brasileirão Feminino. Menos de 24 horas depois e 18 km de viagem, a mesma profissional estará em Osasco para o duelo entre Corinthians e Rio Preto, às 18 horas.Situação parecida acontecerá com Adeli Mara Monteiro. A profissional, de 30 anos, formada em Educação Física e na arbitragem desde 2008, será quarta árbitra no confronto do Canindé. No José Liberatti, porém, Adeli Mara Monteiro estará no centro do gramado, com árbitra principal.Normalidade na CBF!
A CBF, em 2015, também escalou o assistente Fábio Rogério Baesteiro para dois jogos seguidos em um espaço inferior a 24 horas. Naquela oportunidade, a CBF alterou a escala e informou ao Sr. Goool que "o fato foi corrigido". Desta vez, porém, Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, não pretende modificar a escala da arbitragem.
"Os árbitros da CBF estão em pré-temporada de 25 a 29/01. Estamos utilizando a relação feminina como preferência. Casos excepcionais que não trazem prejuízo pessoal ou a competição", argumentou Corrêa ao Sr. Goool.
Esta foi a resposta para cinco perguntas feitas pelo Sr. Goool. Mas o excesso de trabalho não seria prejudicial ao profissional e ao jogo? E isso ocorreria no Brasileirão de futebol masculino? Insistimos em algumas das perguntas não respondidas.
"Como disse é uma fator excepcional, pois não podemos designar árbitros que não pertençam a CBF. Claro que na função de Árbitro não se recomenda, mas como 4ª (totalmente parado) e na função de AA é possível, desde que excepcionalmente. No Brasileiro isto pode ocorrer, também em casos excepcionais", finalizou o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.
Pode tudo!
O Art. 25 do Regulamento Geral das Competições não menciona arbitragem, mas proíbe jogadores de atuarem em um curto espaço de tempo.
"Os clubes e atletas profissionais não poderão, como regra geral, disputar partida sem observar o intervalo mínimo de sessenta (60) horas".
No Sr. Goool há uma ferramenta de busca da arbitragem (Veja o link abaixo!). Basta digitar o nome do árbitro, assistente ou 4º árbitro para ter a relação completa dos jogos em que eles participaram.