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Pernambucano Série A1
Em 31 de janeiro de 2016 às 10:34

Pagantes x não pagantes na Primeira Fase do Estadual Pernambucano

Não pagantes representam quase 40% daqueles torcedores que compraram ingressos

da Redação -

Pernambuco - Estadual, Regional, Nacional... Não importa a competição, há sempre os "bicões" nas arquibancadas. São aqueles espertalhões que não deveriam ter direito a ingresso de graça, mas mesmo assim conseguem entrar nos estádios sem pagar nada. Na Primeira Fase do Campeonato Pernambucano, segundo levantamento do Sr. Goool, a média dos não pagantes chegou a 234 torcedores por partida.

 Evandro Carvalho, presidente da FPF, que viu autoridades e "bicões" em muitos jogos do Pernambucano!Marlon Costa / FPFEvandro Carvalho, presidente da FPF, que viu autoridades e "bicões" em muitos jogos do Pernambucano!
Parece pouco? Mas não é! Para se ter uma ideia, os 23 jogos iniciais - o América atuou uma partida com os portões fechados - deram média de público de apenas 604 testemunhas e total de 13.882 torcedores. Ou seja, os não pagantes representam quase 40% daqueles torcedores que compraram ingressos.

Nas 23 partidas com a presença de torcida, 5.393 pessoas não colocaram a mão no bolso para entrar no estádio. Nos borderôs da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), os registros são de "autoridades" e "não pagantes". Em muitos casos, os não pagantes fizeram frente aos pagantes. E houve casos em que no estádio havia mais "bicões" do que verdadeiros torcedores.

Na 5ª rodada, por exemplo, o América venceu o Serra Talhada, por 1 a 0, no Estádio Ademir da Cunha, em Paulista, diante de 278 pagantes. O borderô, porém, registrou a presença de inacreditáveis 587 não pagantes. Prejuízo total para o clube mandante.

Outros dados do Sr. Goool mostram o fracassado início do Estadual de Pernambuco. A fase inicial do Pernambucano registrou taxa de ocupação de estádio de apenas 7,5%. Enquanto isso, os clubes que se deram bem em campo, foram mal neste levantamento. O Central, por exemplo, garantiu vaga no Hexagonal do Título e na Série D do Brasileirão, além de ter tido a melhor média de público da Primeira Fase (1.662), mas na taxa de ocupação não passou de 8,53%.

Pior fez o América. Jogando em Paulista, o clube da capital conseguiu seu objetivo em campo, mas nas arquibancadas amargou a lanterna no ranking de pagantes (266) e também na taxa de ocupação de estádio (2,2%). Números para pensar!