Pernambuco - A edição 2016 da Copa do Nordeste foi encerrada, no último domingo, com o inédito título do Santa Cruz e a segunda pior média de gols desde o retorno do torneio regional em 2013. Em 74 partidas houve 179 gols, sendo 106 dos mandantes e 73 dos visitantes. Média de 2,42 tentos por jogo.
Não por acaso, o modesto 1 a 0 para os visitantes foi o placar mais repetido na Copa do Nordeste - oito vezes. Enquanto isso, houve seis empates sem gols. Vice-campeão, o Campinense obteve o melhor ataque com 19 gols a favor. O Santinha, por sua vez, deixou sua marca em 16 oportunidades.A média de gols atual só supera o desempenho do ano passado. Em 2015, com os mesmos 74 confrontos foram anotados apenas 176 gols (98 dos donos da casa e 78 dos visitantes). Média de 2,38 tentos por partida. Naquela oportunidade a vitória, por 1 a 0, para os mandantes foi o placar mais repetido - 13 vezes.
A temporada que se destaca, desde a volta da Copa do Nordeste é de 2013, uma vez que, em 2014, a média é de 2,45 gols por jogo. Há três anos, com menos clubes e menos jogos, o torneio regional retornou com média de 2,55 tentos por partida. Foram 158 bolas nas redes, sendo 97 dos mandantes e 61 dos visitantes. A vitória dos visitantes, por 1 a 0, também foi o placar mais repetido - oito vezes. Campeão, o Campinense obteve o melhor ataque (17).
Ao gritar "é campeão" fora de casa, o Tricolor pernambucano se igualou a Sport (1994 e 2014), Vitória (1999 e 2010) e Bahia (2002) que também festejaram títulos longe de casa. Enquanto isso, Vitória (1997 e 2003), América de Natal (1998), Sport (2000), Bahia (2001), Campinense (2013) e Ceará (2015) foram campeões ao lado da torcida.
O título do Santa Cruz foi obtido com aproveitamento de 66,7%. Foram sete vitórias (três em casa e quatro fora), três empates (dois como mandante e um como visitante) e duas derrotas (uma em casa e outra fora), além de 16 gols a favor e nove contra.
Confira a média de gols desde a volta da Copa do Nordeste:
2013 (2,55)
2014 (2,45)
2015 (2,38)
2016 (2,42)