São Paulo - Os EUA estão longe de ser uma potência no futebol. O Brasil, por outro lado, pode até estar em baixa, mas ainda ostenta o pentacampeonato mundial. Nas arquibancadas, contudo, as situações se invertem. Fora das quatro linhas são os norte-americanos que dão aulas aos brasileiros. A MLS, principal torneio dos EUA e do Canadá, ostenta média de público superior a apresentada pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
A MLS está na reta final e apresenta média de 21.512 pagantes. Em 316 jogos, o público total chega a 6.797.843 torcedores. O Brasileirão, que também está em suas últimas rodadas, deixa a desejar com média de 14.456 fãs. No ano passado, como comparação, a elite nacional foi encerrada com média de 17.044 espectadores. O público total do Brasileirão 2016, após 286 partidas, é de 4.134.401 apaixonados.O campeonato dos EUA e do Canadá, porém, vai além com seus dados fora das quatro linhas. A MLS não tem público inferior a dez mil pagantes. A menor presença nas arquibancadas foi registrada no duelo entre New England Revolution e Portland Timbers (10.144). O Brasileirão, por sua vez, não só tem públicos menores a dez mil fãs, como ainda ostenta seis jogos com públicos inferiores a mil torcedores. O menor aconteceu no confronto entre América Mineiro e Chapecoense (660).Já entre os maiores públicos, a MLS apresenta o confronto entre Orlando City - time de Kaká - e Real Salt Lake com 60.147 aficionados. Ao todo, três partidas superaram os 50 mil fãs. Na Série A, por sua vez, foram dois jogos acima de 50 mil, sendo o melhor no confronto entre São Paulo e Chapecoense (54.996).
Entre os líderes de público no ranking, a MLS conta com o Seattle Sounders (42.334), enquanto o Palmeiras lidera o Brasileirão (32.678). Na Série A, oito dos 20 clubes têm média inferior a dez mil pagantes. O América Mineiro é o lanterna (2.166). Já na MLS, a última colocação fica com o FC Dallas (14.071). Com esta média, o FC Dallas estaria no 10º lugar no ranking do Brasileirão.