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Em 02 de novembro de 2016 às 00:13

Seleção de craques e campeões que deixou saudade nos brasileiros

Neste feriado de Finados, nada melhor do que homenagear aqueles que deram tanto orgulho com a Amarelinha

da Redação -

São Paulo - Uma seleção de craques já nos deixou. Campeões mundiais com a Seleção Brasileira que partiram, mas estarão sempre na memória dos apaixonados por futebol. Nesta quarta-feira, 2 de novembro, feriado de Finados, nada melhor do que homenagear aqueles que deram tanto orgulho com a Amarelinha. Carlos Alberto Torres foi o último a nos fazer chorar.

Eternizado pelo gesto de beijar e levantar a taça na Copa do Mundo de 1970, o capita atuou por Fluminense, Flamengo, Botafogo, Santos, entre outros clubes. Ele morreu aos 72 anos. Carlos Alberto Torres, aliás, fará companhia a outro grande lateral-direito. Difícil de apontar quem foi melhor e de escolher para esta saudosa seleção.

 Carlos Alberto Torres, entre os campeões mundiais, foi o último a nos fazer chorar!Rafael Ribeiro / CBFCarlos Alberto Torres, entre os campeões mundiais, foi o último a nos fazer chorar!
Djalma Santos foi bicampeão pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962, além de também ter atuado nos Mundiais de 1954 e 1966. O paulista, que teve atuações por Portuguesa, Palmeiras e Atlético Paranaense, morreu aos 84 anos em 2013. Toda seleção, contudo, precisa começar com um goleiro. E Gylmar dos Santos Neves foi um dos maiores na posição.

Bicampeão em 1958 e 1962 pela Seleção Brasileira, o paulista também fez história nos rivais Corinthians e Santos. Gylmar dos Santos Neves faleceu em 2013 aos 83 anos. Na zaga desta saudosa seleção há nomes de respeito como Bellini e Mauro, ambos bicampeões em 1958 e 1962. Bellini saiu de cena aos 84 anos em 2014. Já Mauro foi mais cedo, em 2002, aos 72 anos.

Para fechar o sistema defensivo há outra craque. Nilton Santos participou de quatro Copas do Mundo 1950, 1954, 1958 e 1962. Nas duas últimas foi bicampeão. O lateral-esquerdo morreu aos 88 anos em 2013. Da defesa para o meio-campo.

Quanta saudade...
O ofensivo meio-campo começa Zito, bicampeão pelo Brasil em 1958 e 1962. Ídolo do Santos, ele foi campeão dez vezes do Paulistão, ganhou o Rio-São Paulo em três oportunidades, faturou o penta na Taça Brasil, levou o bi na Libertadores e também no Mundial. A seu lado estará Zequinha, campeão em 1962. A dupla terá a companhia de mais craques.

Que tal Didi? O homem da folha seca nos deixou em 2001, aos 71 anos. Bicampeão em 1958 e 1962, fez 21 gols pela Seleção Canarinho. O Príncipe Etíope se destacou no Fluminense e também no Botafogo. Glorioso que entre suas estrelas solitárias teve Garrincha, talvez a maior de todas.

O anjo das pernas tortas encantou o mundo em 1958 e, principalmente, em 1962. Sem Pelé, a Seleção Brasileira chegou ao topo com as jogadas e gols de Garrincha. Craque que morreu cedo, aos 50 anos, em 1983. Há ainda a dupla Vavá e Joel. O peito de aço foi embora aos 67 anos em 2002. Vavá foi bicampeão em 1958 e 1962 e colecionou passagens por Sport, Vasco, Palmeiras e até Atlético de Madrid.

Campeão em 1958, Joel morreu aos 71 anos em 2003. Ele passou por Botafogo, Flamengo, Valência e Vitória. Vicente Feola, técnico campeão em 1958, e Aymoré Moreira, campeão em 1962, ainda teriam no banco de reservas nomes como Zózimo, Oreco, Castilho, Orlando, De Sordi, Dida, Joel Camargo, Jurandir, Zequinha, Everaldo, Fontana... Que saudade! Craques que merecem ser sempre lembrados e que sempre estarão no coração dos torcedores brasileiros.