Santa Catarina - Chapecoense e Figueirense sofrem para fazer receita no Campeonato Brasileiro da Série A, mas mesmo assim são obrigados a realizar "doações" à Federação Catarinense de Futebol (FCF). Não por acaso, a entidade comandada pelo presidente Delfim Pádua Peixoto Filho já abocanhou R$ 235.889,00 à custa dos seus filiados no Brasileirão.
O montante da FCF supera a arrecadação de cinco clubes do Nacional. A Ponte Preta, por exemplo, fez 17 jogos em casa, mas só conseguiu renda líquida de R$ 213.593,85. O Botafogo, um dos integrantes do G6, arrecadou R$ 70.080,54. Já o montante do Coritiba é 14,9 vezes inferior a arrecadação da FCF (R$ 15.866,45). América Mineiro (R$ - 28.777,71) e Atlético Mineiro (R$ - 36.186,46) também perdem para a entidade catarinense.
O Figueirense, por sua vez, tem a 15ª renda líquida do Brasileirão (R$ 1.101.301,90), mas ainda assim foi obrigado a repassar à Federação a bagatela de R$ 109.522,50. A "doação" da Chapecoense foi um pouco maior, de R$ 126.366,50. Receita que deveria estar nos cofres dos clubes, mas acabam com a FCF.