São Paulo - A Argentina corre sérios riscos de ficar fora da Copa do Mundo na Rússia, em 2018. Atropelados pelo Brasil, por 3 a 0, os hermanos estão fora da zona de classificação, no modesto 6º lugar. E a má fase argentina, por incrível que se pareça, deve-se ao fraco sistema ofensivo. Logo o ataque que conta com Messi, o melhor jogador do mundo. A Seleção Argentina ostenta o segundo pior ataque da Eliminatória Sul-americana.
Sem fazer gols há dois jogos, os argentinos balançaram as redes adversárias em apenas 11 oportunidades. Média de um tento por jogo. Afinal, foram disputadas 11 rodadas na Eliminatória. A Argentina passou em branco nas derrotas para o Equador (3 a 0), Paraguai (1 a 0) e Brasil (3 a 0), além do empate sem gols ante o Paraguai.A Argentina tem a mesma quantidade de gols do Paraguai. A dupla só supera a Bolívia. Lanterna na classificação, a Seleção Boliviana fez nove gols. O Brasil, por exemplo, lidera o quesito com 26 bolas nas redes. O ataque brasileiro é duas vezes maior do que o hermano. O Uruguai, com 23 gols, aparece na vice-liderança.
O desastre hermano só não é completo por causa do sistema defensivo. E olha que esta mesma defesa levou três gols do Brasil. Mas ainda assim, a Argentina é a terceira seleção que menos sofreu gols (12), atrás de Uruguai (8) e Brasil (9). A Colômbia também foi furada em 12 oportunidades.
Além daquela vez, apenas em 1950 a Argentina não participou do maior torneio de seleções. Na primeira Copa realizada no Brasil, os hermanos estavam sem seus principais jogadores - envolvidos em um torneio na Colômbia - e desistiram de disputar o Mundial em solo verde e amarelo.
Na 6ª colocação com 16 pontos, um a menos do que o G4, a Argentina voltará a campo na próxima terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), para receber a Colômbia - 3ª colocada, com 18 pontos - no Estádio Bicentenário, em San Juan, pela 12ª rodada da Eliminatória Sul-americana. A Argentina já acumula quatro jogos sem vencer (dois empates e duas derrotas).
