Santa Catarina - A Chapecoense fez história, na última quarta-feira, ao se classificar para a final da Copa Sul-americana. Entre os 35 clubes brasileiros que disputaram o segundo torneio mais importante da América do Sul, a Chape é apenas o sexto a figurar na decisão. O clube catarinense, pela segunda vez na competição, repete os feitos de Internacional, Fluminense, Goiás, São Paulo e Ponte Preta.
O Brasil, apesar de ter o maior número de títulos na Copa do Mundo e ser o segundo maior vencedor da Libertadores, ostenta só duas conquistas na Copa Sul-americana. O Internacional deu a volta olímpica, em 2008, diante do Estudiantes, enquanto o São Paulo soltou o grito entalado na garganta contra o Tigre, em 2012.
A Chapecoense carimbou o passaporte com duas vitórias em casa, quatro empates (dois como mandante e dois como visitante) e duas derrotas longe da torcida, além de sete gols a favor e quatro contra. Aproveitamento modesto de 41,7%. Ao longo da sua caminhada, a Chape despachou Cuiabá, Independiente-ARG, Junior-COL e San Lorenzo-ARG. Os argentinos, diga-se de passagem, já foram campeões da Copa Sul-americana.O clube catarinense, porém, não poderá atuar a final na Arena Condá, em Chapecó. O estádio da Chapecoense tem capacidade para apenas 15.765 torcedores e a CONMEBOL exige palcos com, ao menos, 40 mil lugares. A Chape deverá levar sua partida para o Paraná ou Rio Grande do Sul. Em 2013, a Ponte Preta também foi proibida de atuar no Moisés Lucarelli, em Campinas, e jogou no Pacaembu, em São Paulo.