Libertadores Feminina terá final inédita e ausência do Brasil pela primeira vez

São Paulo - Sportivo Limpeño e Estudiantes de Guárico, nesta terça-feira, às 21h45 (horário de Brasília), decidirão o título da Libertadores Feminina no Estádio Profesor Alberto Suppici, em Colônia do Sacramento, no Uruguai. Paraguaias e venezuelanas farão uma final inédita. Nenhum dos clubes havia chegado antes na decisão.

Desta forma, o torneio mais importante da América do Sul terá seu quinto campeão diferente em oito edições. O Sportivo Limpeño, aliás, debuta no torneio sul-americano. Enquanto isso, o Estudiantes de Guárico realiza sua terceira participação na Libertadores. Nas duas primeiras, em 2013 e 2015, as venezuelanas não passaram da Primeira Fase.

Paraguai e Venezuela, porém, voltam à final. Os paraguaios decidiram o título da primeira edição da Libertadores, em 2009, mas o Universidad Autónoma perdeu para o Santos. A Venezuela, por sua vez, amargou o vice com o Caracas, em 2014, na derrota para o São José. Brasil, aliás, que estará fora da decisão pela primeira vez na história.

As brasileiras acumulam seis títulos. O São José é o maior campeão (2011, 2013 e 2014), seguido por Santos (2009 e 2010) e Ferroviária (2015). Em 2016, porém, a Ferrinha deu vexame e caiu ainda na Primeira Fase. Já o Foz Cataratas terá que se contentar com a disputa do 3º lugar ante o Colón, do Uruguai. O Foz, aliás, foi o único clube brasileiro que perdeu uma final de Libertadores Feminina. As paranaenses caíram diante do Colo-Colo, do Chile, em 2012.

De volta à final de 2016, Sportivo Limpeño e Estudiantes de Guárico chegam com campanhas parecidas. Paraguaias e venezuelanas conquistaram três vitórias e um empate. Mas enquanto o Sportivo Limpeño fez nove gols e sofreu dois, o Estudiantes de Guárico balançou as redes adversárias em quatro oportunidades e não foi furado nenhuma vez.