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CONMEBOL Libertadores Feminino
Em 20 de dezembro de 2016 às 23:42

Sportivo Limpeño faz história com título inédito da Libertadores Feminina e feito raro

Clube do Paraguai conquistou o torneio sul-americano logo em sua primeira participação

da Redação -

São Paulo - O Sportivo Limpeño é o mais novo campeão da Libertadores Feminina. As paraguaias, nesta terça-feira, venceram de virada as venezuelanas do Estudiantes de Guárico, por 2 a 1, e garantiram o inédito título no torneio sul-americano. Liz Peña e Damia Cortaza fizeram os gols do campeão, enquanto Paola Villamizar anotou para as vices. Sem falar que o Sportivo Limpeño ainda alcançou um feito raro obtido por apenas outros três campeões.

 Sportivo Limpeño fez história ao conquistar o inédito título da Libertadores Feminina!Reprodução / AUF FemininoSportivo Limpeño fez história ao conquistar o inédito título da Libertadores Feminina!
O representante do Paraguai conquistou a Libertadores Feminina logo em sua primeira participação no torneio. O São José, maior vencedor da competição, também ostenta esta façanha ao ter dado a volta olímpica em 2011. O mesmo aconteceu com a Ferroviária, estreante e campeã em 2015. Há também o caso do Santos, campeão em 2009 na primeira edição da Libertadores Feminina.

O Sportivo Limpeño é o quinto campeão diferente do torneio sul-americano em oito edições. O São José é o maior campeão da Libertadores Feminina com três títulos (2011, 2013 e 2014). O Santos acumula duas conquistas (2009 e 2010), enquanto Colo-Colo (2012) e Ferroviária (2015) deram uma volta olímpica cada.

A caminhada até o título começou com a liderança do Grupo A que tinha Colón, UAI Urquiza e Universitario. O Sportivo Limpeño ainda eliminou o Foz Cataratas, vice-campeão em 2012, nas semifinais. Ao todo foram quatro vitórias e um empate, além de 11 gols a favor e três contra.

A atual final da Libertadores Feminina repete a temporada de 2012, quando o Brasil - maior vencedor do torneio - não ficou com o título. Naquela oportunidade, o Colo-Colo, do Chile, derrotou o Foz Cataratas, nos pênaltis, e ficou com o título. Em 2016, aliás, as brasileiras - pela primeira vez na história - sequer chegaram à final.