São Paulo - Seis clubes só tiveram motivos para comemorar dentro das quatro linhas na Copa do Brasil. O sexteto até avançou de fase, mas não conseguiu engordar os cofres. ASA, Boa Esporte e Sampaio Corrêa saíram zerados de campo, enquanto Murici, Osasco Audax e Altos acumularam déficits mesmo com a classificação garantida.
O § 1º do Art. 15 do regulamento da Copa do Brasil diz que "nos casos em que ocorrerá apenas uma partida, nas duas primeiras fases, na forma do presente regulamento, a renda líquida será dividida entre os clubes na relação de 60% para o clube classificado e 40% para o eliminado".
O Art. 82 do Regulamento Geral das Competições completa com "o déficit eventualmente apurado no borderô das partidas será coberto pelo clube mandante".
Nada de renda!
O Boa Esporte foi outro classificado sem renda. O clube mineiro bateu o São Raimundo, por 2 a 0. A partida em Roraima, contudo, registrou déficit de R$ - 19.825,93. Nada de receita também para o Sampaio Corrêa, algoz do São José. A partida em solo gaúcho gerou déficit de R$ - 13.886,25. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não divulgou os borderôs dos mandantes Luziânia, Santos-AP e Moto Club.
Em 20 partidas, a Copa do Brasil tem sete vitórias dos mandantes, nove triunfos dos visitantes e quatro empates. Foram marcados 44 gols, sendo 19 dos donos da casa e 25 dos visitantes. Média de 2,20 tentos por partida. A média do torneio nacional, por enquanto, é de apenas 3.494 pagantes. Já o total da renda líquida chega a R$ 407.432,52 e média de R$ 20.371,63.