Minas Gerais - O Campeonato Mineiro tem uma das melhores médias de público da temporada (3.550). Mesmo assim, o Estadual de Minas Gerais naufraga nas receitas. Segundo levantamento do Sr. Goool, apenas Tombense e Tupi estão no azul. Todos os outros dez clubes amargam déficits, sendo que o rombo do Atlético já está na casa dos R$ - 115 mil.
O Tombense aproveitou justamente a partida contra o Galo para fazer receita. O clube de Tombos ostenta a maior arrecadação do Mineiro (R$ 101.116,30). Se contra o Atlético o Tombense embolsou R$ 112.276,60, na partida ante o Tricordiano houve déficit de R$ - 11.160,30. O Tupi foi outro clube que se aproveitou do fato de ter encarado um grande do estado.No confronto diante do Cruzeiro, o clube de Juiz de Fora amealhou R$ 85.480,09. A renda líquida do Galo, contudo, é de R$ 82.341,79 por causa da dívida da estreia (R$ - 3.138,30). Em 18 partidas pelo Estadual, apenas três tiveram superávit. Entre as inúmeras despesas de um jogo de futebol, o que mais chama a atenção é a taxa cobrada pela Federação Mineira de Futebol (FMF).
Não por acaso, o buraco do Atlético Mineiro já é de R$ - 115.478,14. O Galo é disparado o clube que mais pagou para entrar em campo. E esta renda negativa é fruto de apenas dois jogos como mandante. O Villa Nova, também com duas partidas em casa, acumula dívida de R$ - 89.253,22. O clube de Nova Lima teve déficit até mesmo no jogo contra o Cruzeiro. A partida levada ao Mineirão ficou R$ - 85.365,42 no vermelho.
O Cruzeiro, por sua vez, realizou um duelo em casa e ficou com dívida de R$ - 5.199,21. O déficit do América é um pouco maior. Com um jogo no Independência, o Coelho deixou o campo R$ - 46.872,13 mais pobre. Com tantos dados negativos, o Estadual Mineiro apresenta total de renda líquida de apenas R$ 93.803,82 e média de R$ 5.211,21. E a competição está apenas no começo.