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Brasileirão Série A
Em 16 de junho de 2017 às 16:37

CBF adota estilos diferentes para escalar a arbitragem nas Séries A, B, C e D do Brasileirão

Só a pouco utilização das árbitras é igual para as quatro divisões nacionais

da Redação -

São Paulo - Cada divisão uma sentença! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adota estratégias diferentes para escalar a arbitragem em jogos pelas Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Na elite nacional, por exemplo, a entidade optou por escalar toda a equipe de arbitragem de um mesmo estado para as partidas. No passado recente, o 4º árbitro era sempre do estado do clube mandante. Nesta temporada, contudo, o árbitro, os assistentes, os árbitros adicionais e o 4º árbitro são de um mesmo estado, diferente das sedes do mandante e do visitante.

A Série A ainda tem o privilégio de contar com a maioria dos profissionais do quadro da FIFA. Esses profissionais também trabalham em jogos das outras divisões, mas em menor escala. Na Série B, por sua vez, o formato não mudou e é o mesmo utilizado pela Série A em anos anteriores. Ou seja, o árbitro e os assistentes são do mesmo estado e diferentes da sede do mandante e do visitante. Já o 4º árbitro é do estado dos donos da casa.

Vale o registro que, se o árbitro principal se machucar ou precisar deixar o jogo, o 4º árbitro é que assumirá o comando da partida. A Série C também tem a mesma lógica da Série B. A única diferença dessas divisões é que o segundo escalão nacional conta com maior participação de árbitros FIFA em relação a Série C.

Já na Série D, com o intuito de cortar gastos, a CBF ignora o bom senso e a reclamação de dirigentes e torcedores para escalar profissionais do mesmo estado do clube mandante. Apenas o árbitro principal não é do mesmo estado dos donos da casa ou do visitante. Enquanto isso, os assistentes e o 4º árbitro, na maioria das vezes, é do quadro local, ou seja, do mesmo estado do clube mandante.

E o quadro feminino?
Um detalhe, contudo, chama a atenção nas quatro divisões. Com exceção de assistentes, as árbitras não são tão utilizadas pela CBF. As profissionais, quando lembradas pela entidade, apitam jogos de divisões inferiores. Edina Alves Batista atuou uma vez na Série D na vitória da Aparecidense sobre o União, por 3 a 0. Rejane Caetano da Silva, por sua vez, arbitrou o empate, por 2 a 2, entre Sinop e Anápolis.

Déborah Cecília, enquanto isso, foi a árbitra que chegou mais longe. Além de ter um jogo de 4ª árbitra na Série B, a pernambucana apitou o triunfo do Volta Redonda sobre o Tombense, por 2 a 0, na Série C e a vitória do Maranhão, por 3 a 0, sobre o Ríver na Série D. É a lógica da CBF com a arbitragem no futebol brasileiro.

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