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Copa do Brasil
Em 02 de fevereiro de 2018 às 16:25

Classificados ficam sem renda na Copa do Brasil; Boavista e Madureira faturaram alto com a venda de campo

Na Primeira Fase do torneio, a renda líquida é dividida entre o classificado (60%) e o eliminado (40%)

Rodolfo Brito São Paulo-SP

Rio de Janeiro - A Copa do Brasil começou, mas sete clubes não arrecadaram nada apesar da classificação à Segunda Fase. Como na Primeira Fase as partidas são únicas, a renda líquida é dividida entre o classificado (60%) e o eliminado (40%). O problema é quando o jogo causa déficit ao invés de superávit. Foi isso que aconteceu com Boa Esporte, Bragantino, Joinville, Juventude, Botafogo, Sampaio Corrêa e Internacional. Nos borderôs divulgados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também foi possível descobrir por quanto Boavista e Madureira venderam seus mandos de campo.

Vitória da Conquista e Boa Esporte tiveram a honra de abrir a edição 2018 da Copa do Brasil. Mas além do empate sem gols que classificou os mineiros, a partida teve renda negativa. O duelo no Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, gerou dívida de R$ - 10.994,14. O maior rombo, no entanto, foi do novato Floresta. O clube cearense foi eliminado pelo paraibano Botafogo e ainda pagou R$ - 22.670,99 para entrar em campo.

O Sampaio Corrêa foi outro classificado que não viu a cor da grana no duelo ante o Independente. O confronto no Pará teve renda líquida negativa de R$ - 10.665,96. O Itabaiana também não produziu receita e deixou o classificado Joinville sem a bufunfa. A partida no Sergipe registrou déficit de R$ - 4.573,67. Interporto x Juventude (R$ - 918,31) e Nova Iguaçu x Bragantino (R$ - 784,29) foram as outras partidas em que os visitantes classificados não receberam nada.

Valor do clube?
A Primeira Fase da Copa do Brasil ainda ficou marcada pela atitude de Boavista e Madureira que tiraram os jogos dos seus torcedores e levaram para outros locais visando receita. O Boavista, por exemplo, foi eliminado pelo Internacional no Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto, em Cascavel. O jogo em si teve renda negativa de R$ - 575,11. Ou seja, enquanto o Colorado não recebeu nada pela classificação, o eliminado Boavista embolsou nada menos do que R$ 250.000,00 por ter vendido seu mando de campo. Tal valor é 5,4 vezes superior a maior renda vista no torneio.

No ano passado, o Boavista chegou à Terceira Fase da Copa do Brasil e deixou o torneio com dívida de R$ - 24.114,31. Na temporada, o rombo do Verdão foi de R$ - 58.007,44. Já o Madureira não participou do torneio nacional em 2017, mas fechou o ano com déficit de R$ - 41.671,04. Nesta temporada, por ter levado o confronto ante o São Paulo ao Estádio do Café, em Londrina, o Madureira faturou R$ 120.000,00. O jogo teve renda líquida de R$ 34.464,03, mas o classificado São Paulo recebeu apenas R$ 20.678,41.

A CBF ainda não liberou todos os borderôs da Primeira Fase da Copa do Brasil. Novoperário e Salgueiro atuaram com os portões fechados no Estádio Morenão, em Campo Grande. Os pernambucano se classificaram com os 3 a 2. Já em Poços de Caldas, o Fluminense venceu a Caldense, por 1 a 0, e recebeu R$ 1.605,15. A partida teve renda positiva, mas como os mandantes tiveram gastos a mais, acabaram amargando prejuízo de R$ - 1.447,40.

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