São Paulo - A CONMEBOL anunciou oficialmente, na última sexta-feira, que a final da Libertadores, a partir de 2019, será disputada em jogo único com o estádio escolhido antecipadamente. Assim, os finalistas poderão atuar em outro país. Se a decisão única é novidade na América do Sul, ao contrário do que ocorre na Europa, o principal torneio sul-americano já foi decidido em território diferente da nacionalidade dos clubes que brigaram pelo título.
Antes das decisões por pênaltis, a Libertadores tinha um jogo desempate em caso de igualdade na pontuação das duas primeiras partidas. Esse terceiro jogo era em campo neutro. O Santos, por exemplo, foi campeão em cima do Peñarol, em 1962, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O Cruzeiro foi outro brasileiro que precisou do jogo desempate, em 1976, contra o River Plate. A partida aconteceu no Estádio Nacional, em Santiago.
Já o Flamengo deu a volta olímpica no Estádio Centenário, em Montevidéu, contra o Cobreloa em 1981. Independiente (1965, 1973, 1974 e 1975), Peñarol (1966 e 1987), Racing (1967), Estudiantes (1968), Nacional (1971), Boca Juniors (1977) e Argentinos Juniors (1985) também foram campeões em países diferentes em relação aos finalistas.
A edição 2018, que terá o início da Fase de Grupos já na próxima semana, continuará a ser disputada em dois jogos. O Grêmio é o atual campeão da Libertadores. Flamengo, Cruzeiro, Vasco, Santos, Corinthians e Palmeiras são os outros brasileiros na briga pela taça.