Rio de Janeiro - A temporada brasileira está apenas no começo, mas 103 clubes têm pago para entrar em campo. Segundo levantamento do Sr. Goool, 35,8% dos participantes dos Campeonatos Estaduais amargam déficits. As piores sete marcas são de integrantes do Brasileirão da Série A. O dono da maior torcida do país é também o responsável pelo maior rombo. O Flamengo até foi campeão da Taça Guanabara (equivalente ao 1º turno) no Campeonato Carioca, mas o ano tem sido cruel nas arquibancadas. O déficit rubro-negro chega a R$ - 1.515,176,32. É como se a cada jogo em casa, o Mengo tivesse que pagar R$ - 252.529,39 para entrar em campo. (Para ter acesso ao ranking completo, clique no escudo do seu clube do coração e escolha a aba "ranking de clubes"!)
O Flamengo só conseguiu fazer renda quando atuou fora do Rio de Janeiro. Isso porque já tinha uma cota pré-estabelecida. Em todos os outros jogos, no entanto, o Rubro-negro acumula dívidas. Mas o Fla não está sozinho. Todos os chamados grandes do Rio de Janeiro aparecem nas quatro primeiras posições. O Botafogo é outro que já desembolsou mais de R$ 1 milhão com jogos na temporada (R$ - 1.088.185,89). Para piorar, a média de público da Estrela Solitária não passa de 2.846 testemunhas contra 7.070 do Flamengo.Fluminense (R$ - 544.159,23) e Vasco (R$ - 391.062,63) aparecem logo atrás no ranking de renda líquida do futebol brasileiro. As outras três colocações também contam com integrantes da elite nacional. O Bahia até pode jogar na Arena Fonte Nova, um dos estádios da Copa do Mundo, mas a renda é sempre negativa. Não por acaso, o Esquadrão já perdeu R$ - 255.035,46 em apenas sete partidas em casa. De volta à Série A, o América Mineiro também está no vermelho (R$ - 209.049,17), assim como o Atlético Paranaense (R$ - 203.028,88), outro dono de Arena da Copa.
Contraste milionário!Outros três clubes têm renda superior a R$ 1 milhão. O São Paulo, com seu total (R$ 1.173.529,68), até supera a média do Palmeiras, mas Grêmio (R$ 1.109.777,51) e Paysandu (R$ 1.019.672,49) ficam abaixo do montante alviverde. As dez primeiras colocações contam com cinco clubes paulistas, dois paraenses e um mineiro, gaúcho e goiano. Muitos jogos, mas pouco público e, principalmente, pouca renda.