Sandro Meira Ricci garante presença em sua segunda Copa do Mundo seguida e entra para seleta lista

Paraná - O árbitro Sandro Meira Ricci, hoje apitando pelo quadro do Paraná, foi o brasileiro escolhido para trabalhar na Copa do Mundo 2018. A FIFA também anunciou, nesta quinta-feira, os assistentes paulistas Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse. O trio fará parte dos 36 juízes e 63 auxiliares de 46 países que estarão no próximo Mundial. Ricci ainda entrará para a seleta lista de brasileiros garantidos em mais de uma edição de Copa do Mundo.

O mineiro de Poços de Caldas, aliás, esteve no Mundial do Brasil. Em 2014, ele trabalhou na vitória da França, por 3 a 0, sobre Honduras, no empate entre Alemanha e Gana, por 2 a 2, e na vitória dos alemães, por 2 a 1, sobre a Argélia, além de ter sido o 4º árbitro no triunfo da Grécia, por 2 a 1, sobre a Costa d Marfim. Aos 43 anos, Sandro Meira Ricci se junta a outros quatro árbitros selecionados para mais de uma edição do Mundial da FIFA.

O recordista é o gaúcho Carlos Eugênio Simon que apitou em 2002, 2006 e 2010. Mário Vianna, por sua vez, tem história parecida a de Ricci, uma vez que esteve no Mundial do Brasil em 1950 e depois apitou em 1954. Enquanto isso, Armando Marques, entre os brasucas com mais de uma Copa, é o único que não apitou duas vezes seguidas. Ele trabalhou em 1966 e depois só em 1974.

Já Arnaldo César Coelho foi o árbitro brasileiro em 1978 e 1982. O hoje comentarista de TV é um dos profissionais do Brasil que estiveram na final da Copa. Arnaldo apitou a decisão de 1982. Romualdo Arppi Filho, por sua vez, esteve na final de 1986. Para Ricci entrar nesta galeria teria que torcer para o Brasil não avançar muito no torneio.

Ao longo da história...
O primeiro árbitro brasileiro selecionado para a Copa do Mundo foi Gilberto de Almeida Rego, em 1930, no Uruguai. Alberto da Gama Malcher, assim como Mário Vianna, esteve na Copa do Brasil em 1950. João Etzel, por sua vez, foi o escolhido para o Mundial do Chile, em 1962. A Copa de 1970, no México, teve Aírton Vieira de Moraes. José Roberto Wright trabalhou no torneio de 1990, na Itália. Em 1994, nos EUA, coube a Renato Marsiglia. Já Márcio Rezende de Freitas apitou na França, em 1998. O Brasil, por outro lado, ficou sem árbitros nas Copas de 1934, 1938 e 1958.

Para a Copa do Mundo 2018 serão dez árbitros da Europa, seis da Ásia, seis da África, seis das Américas do Norte e Central e Caribe, seis da América do Sul e dois da Oceania. Apenas os EUA terão dois árbitros (Mark Geiger e Jair Marrufo). Já a Rússia, dona da casa, será representada por Sergey Karasev. (Acesse o anexo abaixo e confira a relação completa de árbitros e assistentes da Copa 2018!)

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Confira os árbitros selecionados para a Copa do Mundo 2018:

AFC: Fahad Al Mirdasi (Arábia Saudita), Alireza Faghani (Irã), Ravshan Irmatov (Uzbequistão), Mohammed Mohamed (Emirados Árabes), Ryuji Sato (Japão), Nawaf Shukralla (Bahrein);

CAF: Mehdi Abid Charef (Argélia), Malang Diedhiou (Senegal), Bakary Gassama (Gâmbia), Ghead Grisha (Egito), Janny Sikazwe (Zâmbia) e Bamlak Tessema (Etiópia);

OFC: Mattew Conger (Nova Zelândia) e Norbert Hauata (Taiti);

CONCACAF: Joel Aguilar (El Salvador), Mark Geiger (Estados Unidos), Jair Marrufo (Estados Unidos), Ricardo Montero (Costa Rica), John Piiti (Panamá) e César Ramos (México);

CONMEBOL: Julio Bascuñán (Chile), Enrique Cáceres (Paraguai), Andrés Cunha (Uruguai), Néstor Pitana (Argentina), Sandro Meira Ricci (Brasil) e Wilmar Roldán (Colômbia);

UEFA: Felix Brych (Alemanha), Cüneyt Çakır (Turquia), Sergey Karasev (Rússia), Björn Kuipers (Holanda), Antonio Mateu Lahoz (Espanha), Szymon Marciniak (Polônia), Milorad Mažić (Sérvia), Gianluca Rocchi (Itália), Damir Skomina (Eslovênia) e Clémet Turpin (França).