Com clubes em baixa nacionalmente, Catarinense termina com a pior média de público dos últimos anos

Santa Catarina - A temporada 2017 não foi nada boa para Santa Catarina que ficou apenas com a Chapecoense na Série A do Campeonato Brasileirão. Como se não bastasse o desânimo dos torcedores, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) ainda programou um Estadual longo - pontos corridos e final - com rodadas no meio e no fim de semana, sem folga. Resultado: a edição 2018 Catarinense terminou com a pior média de público dos últimos anos, segundo levantamento do Sr. Goool.

A final entre Figueirense e Chapecoense, com título para o clube da capital, colocou fim a agonia de 2.796 pagantes. Se a média não chegou a três mil torcedores, o total de público ficou abaixo de 255 mil espectadores (254.448). Essa é a terceira vez seguida que o Catarinense não rompe a barreira dos três mil apaixonados.

O pior desempenho, entre as edições analisadas pelo Sr. Goool, havia sido em 2016, quando o Estadual colocou ponto final com 2.858 testemunhas. No ano passado, a competição novamente parou antes dos três mil fãs (2.987). A melhor performance, no entanto, foi vista em 2012 (4.022). Em 2013 (3.519), 2014 (3.503) e 2015 (3.570) houve quedas, mas ainda assim as temporadas passaram dos três mil pagantes.

Faltou público!
A final entre Chapecoense e Figueirense na Arena Condá contou com o maior público deste ano (17.014). O Estadual, porém, teve apenas três jogos com mais de dez mil pagantes. Já Concórdia e Figueirense jogaram para 84 gatos pingados. Não por acaso, o rebaixado Concórdia foi o único com média inferior a mil torcedores (917). A vice-campeã Chapecoense terminou na liderança (6.863) do ranking, seguida pelo campeão Figueirense (5.208).

Em campo foram 91 jogos com 42 vitórias dos mandantes, 23 triunfos dos visitantes e 26 empates, além de 212 gols, sendo 118 dos donos da casa e 94 dos visitantes. Média de 2,33 tentos por partida. A magra vitória dos mandantes, por 1 a 0, foi o resultado mais repetido - 15 vezes. O campeão Figueirense, ao lado do Tubarão, teve o melhor ataque (26), enquanto a vice Chapecoense ficou com a melhor defesa (10).

A volta olímpica foi dada pelo Figueirense com 11 vitórias (seis em casa e cinco fora), seis empates (três como mandante e três como visitante) e duas derrotas longe da torcida, além de 26 gols pró e 14 contra. Aproveitamento de 68,4%. O Figueira estava na seca desde 2015, mas chegou a seu 18º título no Estadual Catarinense - recordista no quesito.