São Paulo - As Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro estão apenas no começo, mas já há clubes tendo que pagar para entrar em campo. As receitas com bilheterias não têm dado conta das despesas das partidas para 37 participantes, segundo levantamento do Sr. Goool. Mas como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desrespeita o Estatuto do Torcedor e o Regulamento Geral das Competições (RGC) ao não divulgar os borderôs de Baré, ASSU, Campinense, Iporá e Itumbiara, esta conta de devedores poderá aumentar.
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Todas as divisões nacionais contam com clubes no vermelho. São cinco integrantes da Série A, outros cinco da Série B, oito da Série C e nada menos do que 19 da Série D. Os maiores rombos estão com os clubes da elite. Fluminense e Botafogo, assim como fizeram ao longo de todo o Caricão, perdem dinheiro a cada partida ao lado dos parcos torcedores nas arquibancadas.O Tricolor, para atuar na principal divisão do futebol brasileiro e no principal estádio do país, teve que pagar R$ - 221.234,37. O rombo do Botafogo no Nilton Santos é parecido (R$ - 200.131,47). O Atlético Paranaense foi outro que precisou colocar a mão no bolso para atuar em Arena da Copa do Mundo. O déficit do Furacão chega a R$ - 77.837,78, um pouco mais do que o rival Coritiba (R$ - 68.341,73).
Como exceção do Coxa, pior clube da Série B no quesito, todos os outros lanternas são do Sudeste. O Fluminense puxa a fila na Série A, enquanto o Botafogo lidera negativamente na Série C. O clube paulista deve R$ - 24.053,39. Na Série D, a pior situação é do também paulista Mirassol (R$ - 24.053,39).
O Remo quebra a sequência da elite e garante a melhor renda da Série C (R$ 70.234,44). Já o maior montante da Série B é do CSA (R$ 53.277,29). O Tubarão, por sua vez, ocupa a 24ª colocação com a melhor renda da Série D (25.616,61). Dos 48 clubes com rendas positivas, 15 ficaram abaixo de R$ 10 mil. Os montantes de Sergipe (R$ 693,04), Nacional (R$ 563,10) e Londrina (R$ 287,28) foram ainda mais modestas, mas pelo menos o trio supera os devedores.