Ceará - Os 20 clubes da Série B do Campeonato Brasileiro, de certa forma, são os responsáveis por bancar suas Federações. Tanto é verdade que os participantes da entidade já perderam quase um milhão de reais (R$ 868.337,95), segundo levantamento do Sr. Goool. Todos os clubes são obrigados a dar 5% da sua renda bruta. A taxa é cobrada em cima da venda de ingressos uma vez que a renda líquida, na maior parte do tempo, contabiliza prejuízo. Assim, as Federações sempre ganham e com a anuência das próprias instituições.
O maior prejudicado, no momento, é o Fortaleza. Na briga pelo acesso, o Leão do Pici foi lesado em R$ 147.290,40. Valor que deixou de entrar nos cofres tricolores e acabou com a Federação Cearense de Futebol (FCF). A Federação Alagoana de Futebol (FAF) também ganhou uma bolada do CSA (R$ 101.518,35) e ainda levou um "troco" do CRB (R$ 22.096,30).
Como as taxas são em cima da renda bruta, nem mesmo os clubes endividados deixam de pagar a "caixinha" para as suas próprias Federações. O Coritiba, por exemplo, tem o maior rombo da Série B (R$ - 431.121,50). Mesmo pagando quase meio milhão de reais para pisar em campo, o Coxa ainda foi obrigado a "doar" R$ 59.694,15 à Federação Paranaense de Futebol (FPF). Retrato do futebol brasileiro.
Confira quanto cada clube da Série B perdeu para suas Federações:
Fortaleza (R$ 147.290,40)
CSA (R$ 101.518,35)
Avaí (R$ 68.859,20)
Figueirense (R$ 64.295,40)
Coritiba (R$ 59.694,15)
Goiás (R$ 53.740,25)
Vila Nova (R$ 50.561,00)
Paysandu (R$ 47.210,00)
Guarani (R$ 40.801,90)
Criciúma (R$ 38.844,75)
Brasil (R$ 30.153,00)
Atlético Goianiense (R$ 27.937,50)
Ponte Preta (R$ 26.314,00)
São Bento (R$ 23.100,00)
CRB (R$ 22.096,30)
Londrina (R$ 20.672,85)
Sampaio Corrêa (R$ 19.377,90)
Juventude (R$ 16.827,75)
Boa Esporte (R$ 4.680,50)
Oeste (R$ 4.352,75)
