São Paulo - O River Plate, nas últimas cinco edições, faturou seu terceiro título na Recopa Sul-americana e se isolou como o segundo maior campeão da história. A mais nova volta olímpica foi dada diante da torcida no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, contra o Athletico Paranaense (3 a 0) e com gols aos 45 minutos e 49 minutos do 2º tempo. Lucas Pratto e logo depois Matías Suárez fizeram a festa da torcida. Antes, Ignácio Fernandez havia aberto o marcador aos 18 minutos da segunda etapa. O River Plate reverteu a vantagem dos paranaenses que haviam vencido na Arena da Baixada, por 1 a 0.
Com títulos em 2015, 2016 e 2019, o clube hermano só fica atrás do rival Boca Juniors, recordista de Recopa (1990, 2005, 2006 e 2008). Os dois clubes, aliás, são os únicos com três conquistas no século XXI. Sem falar que o River Plate ainda manteve a hegemonia dos campeões da Libertadores ante os vencedores da Sul-americana.A Recopa foi ganha, nas últimas quatro temporadas, pelo mesmo clube que levantou o principal torneio da América do Sul. O River, aliás, foi o último vencedor da Sul-americana a ficar com a Recopa, em 2015, ao bater o San Lorenzo. Desde que a Recopa voltou a ser disputada em 2003, os campeões da Libertadores levaram a melhor em 12 oportunidades, ante cinco dos vencedores da Sula.
Esta foi a sétima final entre brasileiros e argentinos, segundo levantamento do Sr. Goool. Apesar do título, os hermanos estão em desvantagem. São cinco títulos brasileiros e apenas dois argentinos. Além de brasucas e argentinos, a Recopa tem campeões do Paraguai, Equador, Colômbia, Uruguai, Chile e Peru. Dos dez países da América do Sul, apenas Bolívia e Venezuela jamais deram a volta olímpica na Recopa.
Entre os países, o Brasil é o maior vencedor com dez títulos e oito vices. A Argentina, por sua vez, chegou a nove conquistas, mas bateu na trave 13 vezes. Equador e Paraguai somam duas voltas olímpicas cada, uma a mais do que Colômbia, Chile, Peru e Uruguai.
