Copa América registra média de 30 mil pagantes, renda de R$ 215 milhões e 0 a 0 como placar mais repetido

Rio de Janeiro - A Copa América foi encerrada com o anfitrião Brasil no lugar mais alto do pódio e responsável pelo maior número de vitórias (4), menor número de derrotas (0) e melhor ataque (13). O que mais chamou a atenção, no entanto, foi a renda bruta. A venda de ingressos contabilizou nada menos do que R$ 215.490.835,00, segundo levantamento do Sr. Goool.

A Seleção Brasileira, quando foi "mandante" das partidas, gerou receita de R$ 99.068.835,00. Isso equivale a 46% do total da renda. Como comparação, o Brasileirão de 2018, ao término dos 380 confrontos, obteve renda bruta de R$ 217.265.741,77. Na atual edição, a Série A ostenta montante de R$ 58.713.627,50 em 89 partidas.

As três maiores arrecadações da Copa América foram dos donos da casa. Na final contra o Peru no Maracanã, o Brasil registrou o maior montante da história do futebol nacional (R$ 38.760.850,00). O preço médio do ingresso chegou a R$ 662,50. O público da decisão também foi o maior do torneio (58.504 apaixonados). O clássico entre brasileiros e argentinos, na semifinal, contou com 52.235 pagantes.

A média geral da Copa América foi de 30.840 espectadores e total de 801.831 fãs. A média de público do torneio da CONMEBOL superou a marca vista na Copa do Mundo Feminina na França (21.756). A marca atual da Copa América, no entanto, perde para a edição 2016 do centenário (46.323).

Em campo...
A Copa América, dentro das quatro linhas, teve 60 gols em 26 partidas. Média de 2,31 tentos por partida. O empate sem gols, no entanto, foi o resultado mais repetido - cinco vezes. O Brasil teve dois 0 a 0 em sua campanha. A 9ª volta olímpica foi dada de forma invicta com quatro vitórias e dois empates, além de 13 gols marcados e um tento sofrido. Aproveitamento de 77,8%.