São Paulo - O goleiro argentino Nahuel Guzmán, que desde 2014 atua pelo Tigres, do México, fez uma mudança bastante radical no seu visual, apresentando um corte ousado e em prol de uma boa causa. O defensor pintou o cabelo com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQ+, com o intuito de protestar contra a homofobia e a discriminação, uma realidade ainda presente em todo o mundo.
“Ano 2020 no Planeta Terra. Os casos de discriminação por homofobia seguem presentes em nossa sociedade e o futebol não é exceção. Entender nossa enorme diversidade social e avançar nos direitos pela inclusão é compromisso de todos”, escreveu em seu Twitter.
A manifestação do jogador se mostra extremamente necessária, especialmente no cenário esportivo, predominantemente masculino, machista e homofóbico. Hoje, são poucos os atletas homossexuais que possuem a coragem de falar livremente sobre o assunto, ainda considerado como tabu. “Sair do armário”, para esses personagens, costuma ser uma aposta arriscada demais.
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De maneira semelhante, atletas homossexuais são obrigados reprimir uma parte de si, temendo que sua carreira seja prejudicada. Com isso, deixam de viver plenamente ou vivem cercados pelo medo. A questão, aqui, é que não basta apenas a coragem de sair do armário, é necessário que o preconceito presente no esporte seja exterminado. A atitude de Guzmán, pai do pequeno Agustín, é mais um passo nessa direção.
“É impossível se declarar homossexual no futebol”
Olivier Giroud, atacante do Chelsea e da seleção francesa, é um dos poucos jogadores da elite do futebol que fala abertamente sobre o tema. Ele, contudo, reconhece as dificuldades enfrentadas por outros jogadores gays a se abrirem quanto a sua homossexualidade. “É impossível se declarar homossexual no futebol”, declarou o jogador em entrevista ao Le Figaro.
“Eu não me magoo, eu tenho dó dessas pessoas. Vamos partir do princípio que a situação seja sobre o homossexualismo. Quer dizer que no futebol não pode haver o homossexual? E por causa disso ele deixa de ser um grande profissional? A questão não é essa a ser abordada. O que me deixa intrigado sobre essa questão de manifestações homofóbicas dentro do futebol é que quer dizer que se o cara for gay, ele não pode jogar? Por que não pode jogar? É isso que eu não consigo entender”, declarou em entrevista ao programa “Super Faixa do Esporte”, da RedeTV.
A última passagem de Richarlyson pelo futebol foi atuando pelo Noroeste, entre dezembro de 2018 a junho de 2019. “Tenho muito a oferecer ao futebol ainda”, afirmou ele no momento de sua apresentação, que aconteceu ao lado do seu pai, ex-jogador noroestino.