São Paulo - O Campeonato Brasileiro de futebol feminino é amador para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Diante disso não é surpresa que a entidade dê de ombros ou dê as costas para as meninas. Não é surpresa nenhuma a CBF marcar jogo às 15 horas no Piauí e ver inúmeras jogadoras desabarem por causa do calor. Não é surpresa nenhuma a entidade escalar o mesmo árbitro para dois jogos seguidos em dois dias consecutivos e alterar a escala só após alerta do Sr. Goool. E não é surpresa nenhuma a entidade economizar na arbitragem escalando - em rodízio - o árbitro e o quarto árbitro para dois jogos em dois dias seguidos.
Esta é a novidade da 4ª rodada do Brasileirão Feminino que será disputada entre sábado e domingo. Serão três jogos no interior de São Paulo, sendo que dois terão o mesmo árbitro e o mesmo quarto árbitro. Em época de crise, a CBF quer economizar na arbitragem, mas só na competição feminina. Nada de cortar gastos na disputa masculina, menina dos olhos da entidade de Marco Polo Del Nero.
Apenas o campeão da Copa do Brasil terá vaga no torneio mais importante da América do Sul
Leia a notícia completaNo dia seguinte, no domingo, às 16h30, a dupla voltará a atuar pelo Brasileirão Feminino. O Centro Olímpico, que manda seus jogos no Estádio José Liberatti, em Osasco, receberá o Botafogo-PB pelo mesmo Grupo 5. Após 24 horas e 114 km percorridos de São José dos Campos a Osasco, Katiucia da Mota Lima apitará a partida, enquanto Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral ficará no posto de quarto árbitro.
Tudo normal para a CBF, desde que o rodízio não aconteça no futebol masculino. Já no feminino...